Alô, Alô!
Penso eu que é essencial uma breve apresentação, visto que, vocês estarão me acompanhando durante essa jornada, então vamos lá. Me chamo Rita Kiota, estou a alguns dias de completar 21 anos e sou mais uma das marinheiras corajosas que em breve irá se aventurar nas águas desconhecidas do programa de au pair.
Hoje, venho dividir com vocês um pouco sobre a minha experiencia com esse tal de "feeling" que as meninas tanto falam durante o processo de escolha da host family ideal.
Ano passado quando eu comecei a me interessar pelo programa, fui abduzida por vários grupos, blogs e canais no youtube onde o assunto era o Au Pair. Muito engajada com o assunto, comecei a reparar nas diversas postagens de meninas falando sobre sentir o "feeling" com a família. Mas gente como assim, você sente essas coisas com gente que você nunca viu na vida? São loucas, claro.
Agora, quase um ano depois, dei inicio ao meu processo e posso afirmar que sim, o feeling existe. Mas Rita como assim? Explica direito! Calma que eu já explico...
Minha história com a host family começou de um jeito meio engraçado.Estava online a exatos 5 dias, quando a primeira família entrou no meu perfil, passado o momento de êxtase extremo me recompus e fui dar aquela checada marota no perfil deles, foi amor a primeira lida, e só aumentou quando eu vi a foto das crianças. Porém, eu não entendia muito bem como o sistema da minha agência funcionava, então, acabei pensando que a minha host mom estava fazendo algum tipo de joguinho de entrar e sair do meu perfil. Eis que na segunda vez que ela entrou no meu perfil recebi um email muito bacana me pedindo pra fazer um skype. Depois de muita ansiedade e um notebook que resolveu travar, o skype mais maravilhoso do mundo foi feito, uma hora de conversa e preciso dizer que conversei com a família toda como se já fossemos amigos de longa data, até que PÁ, fui pega pelo bichinho do feeling.
Muita gente me fala que fui doida de fechar com a primeira família, mesmo tendo conversado com outras. Talvez tenha sido um pouco de loucura com uma grande dose de emoção, mas agora pensando racionalmente, vejo que foi a melhor decisão. Não estou com eles ainda, mas sinto que sou muito bem vinda naquela casa.
É praticamente impossível explicar esse sentimento tão intenso que a gente tem com pessoas completamente desconhecidas. Como eu disse anteriormente, é como se você conhecesse aquelas pessoas a muito tempo. Se servir como conselho, não vá pra uma família que você não se sinta plenamente confortável, eu sei que é difícil porque muitas vezes a ansiedade de ir embora é maior que tudo, mas se atente aos sinais de que a sua relação com a família pode ser realmente uma boa relação de amizade, e não somente um relacionamento estritamente profissional. Manter-se racional durante o processo de escolha é fundamental, mas é realmente escutar o seu coração e confiar que a família certa pra você existe, e que as vezes, tudo o que a gente precisa ter é paciência. É importante que você consiga se imaginar morando com aquelas pessoas, tomando café da manhã e jantando juntos e até aturando caras feias e mau humor, afinal de contas todo mundo tem dias bons e ruins, e seus dias serão divididos com eles durante o seu período de intercâmbio.
Eu espero que todas vocês tenham a oportunidade de sentir essa sensação tão bacana com a família escolhida. E que sendo assim que vocês tenham uma experiencia incrível, e obviamente, torçam para que a minha também seja.
Um beijo! Falou,valeu e até o próximo dia 13.
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