30/05/2016

FACULDADE, Ir antes ou Depois do intercâmbio ?

 Olá pessoal, eu Sou a Thays uma Geminiana apaixonada por aventuras, quase uma Contadora e louca por descobrir coisas novas... Mas chega de conversa e vamos ao que interessa né?

 E aí? tomou coragem e vai fazer o intercambio? Que Massa!!! , mas ta na dúvida poque ainda não terminou a faculdade? e não sabe se é melhor trancar por um tempo e ir ou ficar terminar e só ir depois????


 EITA que decisão  difícil heim?????

Pessoal esta é dúvida muito comum, para quem decide fazer o intercambio de au pair, porque diferente dos outros tipos de intercambio que você pode decidir o tempo em que vai ficar fora,por exemplo pode ser 2 semanas ou ou 6 meses, o au pair no minimo você terá que passar 1 ano fora, e isso por ser bom ou ruim, vai depender da situação de cada um, é um caso a ser analisado.

Olha se você estiver no começo da faculdade, primeiro, segundo semestre, vale a pena trancar e ir fazer o intercambio, SE JOGA,  vai melhorar o inglês, abrir mais a mente, vai chegar com mais disposição no Brasil, e ainda mais qualificada para a área que estuda.

Agora se voces já estiver terminando a faculdade nos últimos semestre, você calcula se quando terminar a faculdade ainda vai poder fazer o intercambio, porque para o au pair só pode dos 18 até 26 anos e 11 meses ( na verdade vc tem que embarcar antes de completar os 27) mas voltando aqui... Sim, se você fizer esse calculo e ver que quando terminar a faculdade vai dar tempo de fazer o intercambio sem problemas, Ah espera!!! deixa a ansiedade um pouco de lado e termina a faculdade,é uma coisa a menos para se preocupar quando você retornar, vai está mais qualificada, e até poderá fazer algum curso relacionada a sua área de trabalho no tempo que for au pair.

No meu caso pessoal eu escolhi por esperar, quando eu decidir fazer o intercambio como au pair, eu tinha 21 anos e estava no meu 6° semestre de faculdade, eu pensei bem e disse a mim mesma : "Thays é só esperar mais 1 ano" acalmei meu coração ansioso e  optei por terminar a facul, quando  isso acontecer terei 22 e posso fazer meu intercambio tranquila e com um problema a menos aqui me esperando.

Bom é isso e espero que tenham gostado, até o próximo. Bjs
Conte-me se gostou.
Face:Thays Cavalcante
 Instagram: @afina_Thays
Snap: Thayscavalcant6

29/05/2016

Nao consigo guardar dinheiro, o que eu faço??

Nao consigo guardar dinheiro, o que eu faço??
Antes de qualquer coisa quero me apresentar, me chamo Jhuly, tenho 21 anos e sou do rio de janeiro, e pretendo ir pela cultural care.

Bom, acredito que todas nós sabemos que quando temos o objetivo de nos tornar au pair, guardamos cada centavo, paramos de sair, fora os gastos com comida fora de casa que sao totalmente cortados da lista.... Só que isso so funcionou na minha cabeça mesmo, todo fim do mês meu saldo era de 0R$, sem exageros. Nao queria parar de sair, mas também nao queria largar meu objetivo de lado, entao busquei algumas informaçoes que acho que serian uteis pra vocês como foi pra mim.

Comprar snacks na rua. 

Sempre, eu disse, sempre, leve algo na bolsa; um biscoito, barra de cereal, fruta... Qualquer coisa que te ajude a matar a fome e nao faça você comprar na rua. Porque mesmo se for comprar na rua uma barra de cereal vai sair mais caro do que comprando em quantidade.

 Sair com as amigas


Uma coisa que me ajudou muito foi tirar so um dia da semana pra sair, domingo. Voce pode escolher o dia que quiser, conforme a sua rotina. Eu sei que pra algumas meninas é difícil parar de sair completamente, pra mim por exemplo, é. Por isso entendo e nao julgo como falta de foco (hahahaha).


- Estipule um valor, eu por exemplo recebo 15 reais sabado e domingo no trabalho, entao meu valor pra sair no domingo é 30 reais. Esse é o mais dificil pra mim pra ser sincera, mas é aquele ditado né?

- Se voce bebe, rache com suas amigas, balde de cerveja, vodka/energetico ou suco/sprite (que é mais barato alias). Essa daqui eu sempre fiz mas sempre sem controle nenhum.

- Se você fuma PARE de comprar cigarro avarejo quando nao ta com dinheiro pra maço. So deus sabe o quanto gastei com isso, sobrar so 6 reais e gastar os 6 com cigarro avarejo, quando for assim, pede alguma amiga 2 dilmas emprestado e fim.
Obs: sei que o 'certo' seria incentivar a parar de fumar mas cada um sabe o que faz da vida nenom?

- Prefira resenhas, elas salvam a vida de quem nao tem mt dinheiro e com uns 15 reais tu pode ser feliz.
Obs: Nao sei como chama onde vocês moram, mas e conhecido como resenha/social aqui no rio. É quando junta um monte de amigo na casa de alguem pra beber.


Como guardar o famigerado dinheiro. 


- Gente, eu sempre usava meu dinheiro que eu deixava guardadinho na minha gaveta, sempre de uma forma misteriosa precisava demais usar e daí eu ai ver e nao tinha mais. Cofre que é facil de abrir então? De nada adiantou. O que eu fiz?? Peguei um pote de biscoito, fiz o buraco pro dinheiro na tampa e lambusei de super cola, acho que nem quando eu precisar (pro au pair) vou conseguir abrir, vou ter que cortar. Lá eu so coloco dinheiro que eu tenho "sobrando", que nao vou precisar usar ao longo da semana. Tenho 10 reais sobrando, vou comprar um churrasquinho? Uma pipoca com bacon? Nao, eu vou guardar lá. Obvio que as vezes me rendo e compro um churros, mas isso nao é necessario fazer sempre, matei minha vontade entao ta tudo certo.

- Sabe esses envelopes de depositar dinheiro no banco? Pegue pra guardar seu dinheiro. Sério isso ajuda bastante e era uma coisa que eu nem imaginava. Eu guardo o dinheiro do mes lá e pronto.

- Se você nao confia em você pra guardar o dinheiro nos envelopes, peça pra alguem guardar pra voce. Eu por exemplo tive a ideia de deixar com meu pai, e ainda proibi de me dar caso eu precise, só pode me dar se eu quebrar o dente ai é um problema de verdade.

- Estipule um valor por mes, vou dar um exemplo; 500R$. Com isso, sempre guarde esse valor e use o que sobrar do salário para sair, pagar contas e o que voce quiser.

- Faça como se fosse uma dívida cada coisa que voce precisa, por exemplo; junho tenho que pagar as malas e os dolares pra levar, julho passaporte, e assim por diante. Eu achei mais facil de guardar assim. O precesso pode ser um pouco mais lento, mas da super certo.

Pessoal, espero que gostem das dicas e que elas funcionem. Uma boa sorte pra todas nós. Beijos e ate o próximo post. ;)

26/05/2016

Como escolhi minha Agência!!

Oii Pessoal,

Hoje vou contar pra vocês como escolhi minha agência e dar dicas pra ajudar vocês a escolherem.

Vamos lá?

Depois de ter ficado sabendo sobre o programa comecei a procurar vídeos no Youtube sobre Au Pair e ver por quais agências as meninas que estavam lá tinham ido.
O canal que eu mais gostei foi o Cabide Colorido, a Michele explica tudo muito bem, e hoje ela tem uma parceria com a World Study, sendo assim foi a primeira q eu fui atrás.
Vi também o canal da Adriane Guerreiro, ela está pela Experimento, e por fim uma amiga da minha irmã tinha ido uns 3 anos atrás pela Ci, logo entrou a propaganda da CC no meu facebook e eu resolvi cotar ela também.
Lógico que tem outras, mas optei pelas mais conhecidas e perto da minha cidade.

Entrei no site da World e fiz meu cadastro para mais infos, logo entraram em contato comigo e troquei vários e-mails com a agência de Sp que fica na paulista.
Na mesma semana passei na Ci da minha cidade, porém as duas vezes que eu passei ela estafa fechada, sim em horário comercial ela estava fechada! Fiz então o cadastro pela net, porque achei que tinham fechado a unidade da minha cidade, logo dps entraram em contato comigo por telefone, falaram que iam me mandar o e-mail com tudo (valores, contrato,etc) porém fiquei duas semanas e nada, fiquei sabendo que era a mais barata, porém o que adianta ser a mais barata e não querer atender o cliente??? Fiquei com a pulga atrás da orelha e descartei sem nem pensar duas vezes, se o atendimento aqui no Brasil já é ruim imagina se eu tiver um problema nos EUA, pensava eu com meus botões.
Liguei na Experimento, a moça que me atendeu foi super atenciosa, ficamos por volta de 1 hora no telefone, ela me explicou tudo e depois de 10 min me mandou tudo por e-mail. AMEI simples assim.
A CC eu tinha feito o cadastro pela net, eles tentaram me ligar mas eu nao pude atender, me mandaram um e-mail automatico, eu fiz o que o e-mail mandava, porém eles sumiram, depois de duas semanas, uma moça da CC me ligou oferecendo o programa, porém já era tarde, tinha acabado de escolher minha agência.

Então estava entre a Experimento e a World Study, não sou rica, então os valores falaram mais alto, a Experimento não conseguiu melhorar o preço e a World me deu um desconto na entrada, isso ajudou bastante, sem contar q a matricula da experimento é 795 reais e a da World é 80 reais, diferença boa né galera?!

Enfim escolhida WORLD STUDY foi a vencedora.


Ps: Não tenho parceria com eles, não estou fazendo propaganda, apenas estou contando minha experiência!

DICAS:
Cote todas as agências de sua preferência
veja a que atende melhor
Sim, existe um feeling para agência também, procure uma que você tenha o feeling
Se não te atenderem bem, descarte mesmo que seja a mais barata ou a mais cara
Procure vídeos no youtube, informações na net, Pesquise sobre tudo das agências.
Pergunte tudo para sua agencia, tudo mesmo!
Leia os contratos antes de assinar
Caso você tenha alguma dúvida mande por e-mail e peça para responder pelo mesmo, caso aconteça algo você tem registrado.

Basicamente é isso pessoal, se tiverem alguma dúvida deixe nos comentários.

Espero que tenham gostado!!
Boa sorte
XoXo

23/05/2016

Sempre tem uma primeira vez!

Oiiii gente!

Hoje é minha primeira vez escrevendo no blog, e dia 16 fez um mês que eu estou aqui nos states e nesse meu primeiro mês posso garantir que tive muitas primeiras vezes.

Eu que nunca tinha saído de casa, nunca tinha saído do Brasil, já dei de cara com NY, quase congelei de frio, vi esquilos andando na rua, fui na Times Square que é in-crí-vel, conheci gente do mundo tooodo em uma semana (Africa do Sul, Itália, China, Alemanha...), comi o famoso hambúrguer americano, por muitas e muitas vezes, inclusive, para quem está vindo, se prepare, porque eles comem isso quase todo dia.

Quando eu cheguei aqui parecia que eu estava vivendo em um filme, é tudo muito lindo, muito verde, muito moderno, muito diferente.



Nesse primeiro mês eu vi muitas arvóres, sério, em todo lugar que você olha tem um monte de arvóres lindas; o frio é mesmo muitoooo frio, e ainda estamos na primavera; existem muitos parques por aqui com trilhas e o pessoal faz piquinique, as crianças brincam e todo mundo se diverte; a comida não é boa, muito menos saudável, embora eles tenham frutas aqui mas são todas sem sabor; os americanos não são frios e metidos como eu pensava, pelo menos os que eu conheci; eles nao almoçam como no Brasil, comem snack durante o dia e a principal refeição  é a janta, os bares e baladas acabam 1:30, ou seja, só os brasileiros sabem fazer uma boa festa, e o melhor, as coisas aqui são mesmo muuito baratas (sem converter em real), dá pra se divertir bastante nas lojas e shoppings, porque as coisas que no Brasil são um absurdo aqui é super acessivel (depois posso fazer um post sobre compras/produtos/preços).

Esse foi só o primeiro mês e cada dia aqui eu passo por uma coisa diferente, ou conheço uma coisa nova, um mês passa voando, então,no próximo dia 23 eu volto aqui para contar novas descobertas.


 


                                                                                                     

21/05/2016

Primeiro mês de intercâmbio

Primeiro mês de intercâmbio
Oi galera ,tudo tranquilo?Esse é o meu primeiro post aqui no blog wall pair e venho falar uma pouquinho sobre como está sendo a minha adaptação nesse primeiro mês de intercâmbio .
No dia que eu cheguei na casa da minha host family,desembarquei na estação de washington d.c e fui recebida pela minha host mother com um abraço caloroso é um cartaz feito pelas minhas kids,o que já me deixou contente pq só quem passa por esse momento sabe p constrangimento de vc não saber se dá um aperto de mão ,ou o que...rs .A minhas duas primeiras semanas passei com a antiga au pair,que diga -se de passagem uma amor de pessoa,me ajudou demais no tempo que estivemos juntas,com a rotina e principalmente no relacionamento com as crianças.Uma coisa que ajuda muito na adaptação por aqui é se vc tiver a sorte de ter uma bom nível de inglês ,que vc consiga entender e se fazer entendida,pq isso faz com que vc consiga se comunicar melhor,consequentemente construir relação é ter um certo nível de independência dentro e fora da casa da host family.Os primeiros dias pra mim foram tranquilos com relação às crianças por ter a antiga au pair por perto e comecei a sentir de fato como seria depois que ela deixou a casa.Uma das minhas dificuldades aqui no início,o que pode parecer bobeira pra alguns ,mas fez todo o sentido pra mim: vc às vezes se sente um pouco evazivo e por mais que tentem te fazer sentir em casa vc não tem a liberdade por exemplo de sair abrindo a geladeira o momento que te der na telha e coisas do tipo....Até mesmo com relação às crianças;na hora de dizer um não ,dar um time out...são coisas que por mais que vc tenha acertado,por e-mail ,Skype , ou seja lá o que for ,vc só vai saber de fato na pratica .
Durante esses 30 dias aqui já me senti em casa,mas tbm já senti vontade de sair correndo e nunca mais voltar,já chorei de saudade,já perdi alguém querido e não pude estar perto pra consolar nem ser consolada,já me senti super independente e tbm já me desesperei por não poder contar com ajuda de ninguém ,já fui dormir molhando o travesseiro com lágrimas ,mas tbm já acordei sorrindo sem um motivo específico ,simplesmente pelo fato de poder estar desfrutando de uma experiência que eu sei que vai mudar a minha vida pra sempre .
Chegamos aqui com o nosso coração repleto de expectativas ,o que é perfeitamente normal,porém nem tudo acontece da forma que nós esperamos ,mas o mais incrível de tudo isso é saber que é esse tipo de experiência que nos faz pessoas melhores,que não ensina a lidar com o próximo e com nós mesmos; que nos traz presente impagáveis e momentos que dinheiro nenhum no mundo poderia comprar.
Esse primeiro mês passou muito rápido pra falar a verdade ,e já me vejo tão diferente da pessoa que eu era há 30 dias atrás .O que eu posso deixar aqui como conselho pra cada um de vcs é: venha com a sua mente aberta para além das suas expectativas e a proveito cada momento é cada oportunidade,viva cada dia intensamente pq tudo passa muito depressa e no final das contas o que nos resta serão os momentos das lembranças que tivemos aqui,algumas maravilhosas,outras nem tanto,mas todas com certeza farão parte da pesão que nos tornaremos no final dessa aventura.

19/05/2016

Diferenças entre WEST coast e EAST coast

Diferenças entre WEST coast e EAST coast
Olá meninos e meninas, tudo bem com vocês? Espero que sim. Eu estava MUIIIIITO ansiosa pra esse dia chegar e finalmente chegouu! :)
Muitas pessoas quando pensam em fazer uma viagem aos Estados Unidos, acabam escolhendo visitar  NY ou a California (claro que o lugar mais visitado por brasileiros ainda seja Orlando- Florida). Mas principalmente quando as pessoas escolhem um lugar para morar, sempre pensam nesses 2 estados. Eu mesma, já vi inumeras vezes meninas dizendo nos grupos de au pairs no facebook que adorariam morar nesses estados. Pois bem, sao estados maravilhosos, mas as pessoas nunca se atentam que o estido de vida de cada um é completamente diferente. E talvez não seja pra você um deles.  Eu mesma já morei um ano em SF- California e estou há 8 meses em NY. Eu tenho uma opiniao formada, mas pra ajudar vocês a saber qual destino se encaixa com o seu perfil, eu fiz uma lista basica, com 5 fatores de cada lugar pra todos vocês entenderem mais ou menos como funciona. Vamos lá! :)                      

Califórnia:
1. O estilo de vida das pessoas e familias da California eu definiria como "calmo", as pessoas valorizam passar mais tempo com a familia, e nao vivem somente em função do trabalho .  Não significa que elas não gostam de sair, mas por serem cidades menores ( tirando LA) nao tem a agitaçao de uma cidade maior e totalmente crazy. Hahahaha
2. Geralmente as pessoas gostam de ter muito contato com a natureza (fazer caminhadas, ir em varios parks espalhados pela cidade,correr, ir a praia e ver o por do sol incrivel).
3. Comidas Orgânicas- sim, geralmente as familias comem muitos alimentos orgânicos e tem uma preocupaçao maior com a saúde. Comem muita comida de origem mexicana e frutos do mar. (Eu aprendi a comer abacate com tudo, quando morei na California, e se você for morar, vai aprender a comer tb rs).
4. Geralmente as pessoas usam as bikes para TUDO, ou quase tudo..rs...principalmente em San Francisco onde eu morava.
5. Ultimo e nao menos importante, sempre senti que a California é um Estado mais liberal. Eu sempre via pessoas com um estilo mais alternativo, nao so na maneira de se vestir, mas também no Estilo de Vida, não sei porque, mas sempre achei isso.                                                                                           

NewYork:
1. New York é a cidade que NÃO dorme, sempre muito agitada, sempre cheia de gente a qualquer hora do dia, o tempo TODO!
2. Você nunca estará intediado em NY, sempre tem algo pra fazer, sempre tem MILHARES de restaurantes pra ir, museus, e no verao curtir os parques e tudo o que você puder fazer ao ar livre antes do inverno chegar.
3. O inverno aqui é rigoroso sim, mas numca vi em toda a minha vida a coisa mais linda que é a natureza nesse lugar. Incrivel como que as folhas caem TODAS no outono, e depois nascem na primavera. :).                                                                
4. As pessoas não são extremamente preocupadas com a alimentação como eu via na California. Claro que cada familia, cada pessoa é diferente, mas é inevitavel nao ver a quantidade de pessoas comendo todos os dias nas centenas de carrinhos de comida espalhados pela cidade e a fila gigante que encontramos para entrar no SHAKE SHACK.                                                       
5. Eu acredito que as pessoas, principalmente em NY são MUITO voltadas para o trabalho. E vivem MUITO em função dele. Trabalhando horas e horas sem parar. É uma loucura. Rs...

Bom galera, se alguém tiver alguma curiosidade ou quer saber algo sobre morar na California ou em NY, pode perguntar sem nenhum problema que eu irei adorar em tirar qualquer duvida e ajudar vocês. Espero que vocês tenham gostado e até o próximo dia 19. :)     

17/05/2016

O que é essa tal de HOMESICK?

Você se lembra quando sua mãe te dizia que você só iria entende-la quando também fosse mãe? Então, Homesick para mim é mais ou menos o mesmo conceito. Você só vai entender quando sentir, quando viver na pele. Porque é simplesmente impossível, realmente, entender o que é esse sentimento maluco. Moro em Nova York a nove meses e nesse tempo já sofri com essa tal de homesick algumas vezes. Algumas coisas são exatamente iguais ao que todo mundo fala, a saudade da família e dos amigos às vezes aperta, as vezes a vontade de chorar é inevitável e o skype não é suficiente, também é verdade que as vezes a gente se faz de forte para deixar os nossos pais e familiares mais despreocupados.
Mas o que ninguém te conta e o que você não espera é que você vai simplesmente chorar porque viu um menino que se parece com seu irmão (que coisa tosca não é mesmo.) ou então que de repente seu refrigerante favorito é guaraná e não coca. Seus artistas favoritos são Caetano Veloso e Adriana Calcanhoto e samba passa a ser o melhor tipo de música do mundo. Você passa a sentir um orgulho imenso do seu país porque ele é sim o melhor lugar do mundo, um orgulho imenso do seu povo que é inacreditavelmente maravilhoso. Só eu sei como estufo o peito com alegria quando digo pra alguém que sou do Brasil e a resposta é “Wow, so cool.”.

Nove meses atrás eu já imaginava que ia sentir falta da minha família e amigos, mas hoje percebi que homesick é muito mais do que isso. Não é só da família que da saudade, sinto falta da comida, dos cheiros, dos lugares, de falar a minha língua nativa. Do clima, das praias, dos camelôs, do pastel da feira e do café da tarde do domingo.

É tanta coisa pequena que a gente nem se liga que é importante, mas que quando estamos longe faz uma falta imensa.

Maior clichezão o que eu vou dizer, mas a gente só dá valor pras coisas que já não temos.

Não que minha vida seja ou esteja ruim aqui, longe disso. Mas eu queria que todo mundo entendesse que apesar das fotos na times square e central park e das coisas maravilhosas que existem por aqui também tem um pedaço de mim que sofre com a saudade, palavra essa tão difícil de explicar que não tem nem tradução em inglês.  Então amigo, corre pra padaria e compra pão de queijo, senta com sua família, coloca um samba pra tocar e simplesmente saboreie tudo isso que faz você se sentir “at home.”.


16/05/2016

DRAMA: 1 mês online – 1 Família



Rélooou, people!


Primeira postagem, então vamos a uma breve apresentação. Me chamo Marina Neves, tenho 24 anos e sou futura au pair (embarco dia 24/07 -  mas meu match é assunto para outro post).

So, let’s GO!

Todo meu processo até ficar online foi bem rápido, eu já sabia o que eu tinha que fazer, então em uma semana consegui preencher o application, pegar assinatura de um médico, e as assinaturas das minhas referências tanto pessoal quanto das kids. Entreguei na minha agência (World Study) e iria ficar online pela Au Pair Care e InterExchange, porém por uma série de burocracias e rolos, fiquei apenas pela Au Pair Care no dia 30/03. A partir daí começou o DRAMA! 

Os dias foram passando e eu contando cada hora, olhava a todo momento meu perfil e sempre a mesma mensagem aterrorizante “YOU HAVE NO ACTIVIES”. 
Os dias foram se passando, e essa mesma mensagem me assombrando “YOUHAVENOACTIVIES YOUHAVENOACTIVIES YOUHAVENOACTIVIES”. Primeira semana passou, 7 FUCKING dias! E.. guess what? ... YOU HAVE NO ACTIVIES! Fui ficando frustrada, ainda mais por ler os relatos de meninas que conseguiram match (não era nem família) com uma semana online. Meninas com a primeira família com 3 dias online, e até de uma menina que conseguiu a primeira família com 30 MINUTOS online, isso mesmo, você não leu errado.
Comecei a achar que o problema era com meu perfil, quem nunca? Comecei a pressionar a agência, ir pessoalmente fazer uma visita do tipo “estava passando aqui perto, resolvi dar um oi :)”. Mas sempre a mesma resposta.. “tenha paciência”.
Passaram 2 semanas.. 3 semanas.. e NOTHING, JOW SNOW!

A agência me chamou, falou que se eu quisesse poderia mudar para a InterExchange se eu cancelasse o meu perfil na APC. Falei que iria pensar, só pra criar um suspense hahaha. Fui pra casa, passei a tarde pesando as duas agências, postei até no grupão pra ter mais opiniões, fiquei colocando na balança o que cada um me dizia, pra ter uma resposta até o dia seguinte.
Bem, chega ao final da tarde desse dia, eu bela, recatada e do lar, deitada em meu sofá, vendo algum seriado, provavelmente, recebo um email da APC. Pensei “pronto, nem dei resposta, já cancelaram meu perfil”. Abro o email e...


SELECTED FOR INTERVIEW 

Ouvi um “ALÔ ALÔ, GRAÇAS A DEUS!!!”
Achei que drama tinha acabado, mas não, era só início de outro hahaha. Mas esse fica pra um próximo post.  
Moral da história? Nenhuma. Mas tenham fé e paciência. Não desistam dos seus sonhos, não importa qual seja o obstáculo. Sigam seus corações! <3

Hope you enjoyed and bon Voyage!
XO

15/05/2016

" Á ideia de conhecer o mundo" & " Au pair meu match"

" Á ideia de conhecer o mundo" & " Au pair meu match"
A idéia de conhecer o mundo acaba sendo na verdade a idéia de conhecer a si mesmo, conhecer quem você é e o que você quer fazer do que és. É deixar um mundo que você pensou ser seu durante toda sua vida até agora. É mergulhar em uma aventura totalmente desconhecida com altos e baixos que vai fazer de você um ser humano diferente. Você amadurece , cria responsabilidade e a falta dela também no sentido de se jogar de cabeça nos acontecimentos no decorrer dessa aventura . Conhecer o mundo é conhecer lugares lindos e pessoas encantadoras e através delas você vai aprender muito.
Cada detalhe até chegar a ideia do que é conhecer o mundo é muito importante . Afinal não é fácil conhecer a si mesmo , é? Talvez seja essa uma teoria um pouco doida , mais o que hoje é considerado normal!.
Continuo seguindo essa tal filosofia de que conhecer o mundo é conhecer a si mesmo através do mundo e do que o cerca.
Essa roda gigante chamada vida fica ao redor do mundo e ela vai te levar muito alto e quando você menos esperar ela vai te fazer cair e quebrar você em pedaços, destruir tudo aquilo que você achava ser verdade. E então  você começa a entender que coisas inevitáveis acontecem e toda vez que você escolher algo ou um caminho automaticamente você estará abrindo mão de outros. Ao passar do tempo você sente a dor das consequências , das perdas e do seu maior alimento que será a saudade.
É simplesmente maravilhoso o sentimento dessa jornada, o gosto da liberdade quando você está no topo de uma montanha e quando olha pra baixo consegue ver todos os caminhos que você percorreu para chegar até aqui. Todas as dificuldades que só você que passou, vai passar ou está passando sabe, é então que conhecer o mundo começa a valer a pena e a fazer todo sentido. Você vai ter experiências incríveis para acrescentar na sua bagagem e deixar ela cada vez mais cheia e quando isso acontecer você vai descobrir o que realmente quer fazer porque agora você já sabe quem realmente és. Você é o mundo. E agora você pode ser o que você quiser! 🌎💕💕💕

Au pair e meu match- NO MEU PONTO DE VISTA.
O programa Au pair nos Estados Unidos é uma oportunidade de aprender inglês e conviver no cotidiano de uma típica família americana e trabalhar para os mesmos. Decidi escolher esse programa de intercâmbio e trabalho pelo pela questão do faço acesso na questão financeira.
MEU MATCH- Fiquei on-line pela cultural care e 1 hora depois entrou a primeira família que era de Iowa com 4 kids e já fiz o Skype no meu primeiro dia on-line. Fiquei super animada e super feliz. A Hosta me amou e já mandou tudo que tinha na cidade e ao redor e até o facebook dela.
Estava sentindo que viria match e então me perguntei se eu estava mesmo na deles ou se era amor por ser a primeira família, resolvi mandar uma e-mail dizendo que eles eram incríveis mais que eu queria a experiência de falar com outras famílias.
Foram 1 mês e duas semanas on-line e 12 família no perfil. Primeiro feeling foi com uma família de San Francisco CA  com uma kid de 4 anos e hosta estava grávida. Infelizmente tive que recusar o match porque a data que ela queria era impossível pra mim. E depois entrou famílias de NY, NJ, CA, CO e WA que era o que mais entrava. A última família que entrou no meu perfil era de Seattle com uma kid de 4 anos e gêmeos de 6 meses. Eles eram bem legais e a região ela incrível era pra ter sido um match com eles mas... Um oferecimento de família surgiu no grupão e só na descrição foi amor à primeira vista e resolvi então tentar a sorte e mandei um e-mail e um inbox para menina que ofereceu a família.
Ela me respondeu e através dessa menina que se chama Stephanie comecei a trocar e-mails com a host family no caso apenas com a Host Mom e ao mesmo tempo com a família de Seattle no meu perfil.
O feeling pela família de oferecimento do grupão foi crescendo a cada e-mail . Eram 3 kids 3 anos, 6 anos e 1 ano e 3 meses região de Boston MA.  Estava quase tirando a outra família do meu perfil mas bem no dia que eu decidi fazer isso a família do oferecimento teve um problema de saúde com a baby e perdemos contato porque a host Mom não estava com cabeça para procurar uma nova au pair no momento. SOCORROOOOOOO 😭😭😭queria chorar porque tinha gostado muito deles.
Continuei de papo com a família de Seattle e eles realmente me queriam. Eles estavam me prometendo mil coisas " tipo me comprando rs iria rolar iPhone, computador  entre outras regalias como presentes de boas vindas. Recebi então o pedido de match por eles e pedi dois dias para pensar. Passou um dia e falei foda- se foi aceitar  esse match #GRITOOOOOOOOOO.😱😱😱😱😱
Quando fui escrever o e-mail dizendo para marcamos um Skype onde eu diria sim para o pedido do match resolvi mandar um último e-mail para a família do oferecimento do grupão e eis que a Host Mom respondeu agradecendo por eu ter sido atenciosa e bla bla bla. Voltamos a trocar e-mails e decidi que iria correr o risco de tirar a outra família do perfil e esperar a sorte pelo pedido de match com essa família que eu tanto gostei.
Mandei um e-mail para a família de Seattle pedindo mil desculpas mas que não rolaria o match pela data e outras coisas pessoais. Eles responderam que entendiam mas ficariam mais alguns dias esperando por mim caso eu mudasse de ideia. Com o coração apertado tirei eles do meu perfil e na mesma hora mandei meu perfil e meu vídeo para a família do oferecimento e esperei na sorte ,tudo isso no mesmo dia. Eis que no outro dia a noite recebo uma mensagem da Stephanie a menina que ofereceu a família perguntando se eu tinha visto meu e-mail e eu respondi dizendo que ainda não. Quando eu entrei adivinhem?????
Um e-mail lindo dizendo que meu perfil era incrível e meu vídeo ainda mais e que eles adorariam um match comigo, e eles estava esperando minha resposta .
MEEEEEEEEEEEEEEEU DEEEEEEEEEEEEEEEEUS dei um grito e quase morri. Já mandei um whats  pra ela( ela tinha me chamado no whats também) com um vídeo dizendo que sim e que eu estava muito feliz.☺️😵✈️🇺🇸
O louco de tudo isso? Eu nunca fiz Skype com eles, nunca falei com nem uma das kids e nem com o Host Dad apenas com a Host Mom e apenas por e-mails eu não sabia como era a voz deles antes de chegar aqui.
Me joguei de cabeça e cá estou há 4 meses e meio, com a melhor família que eu poderia ter encontrado. Me tratam como parte da família até demais às vezes. Meus hosts compram cerveja pra mim é tomam comigo. As kids se tornaram os amores da minha vida :) e cada dia é um dia. Temos os altos e baixos como TODA AU PAIR mas posso dizer que valeu e está valendo a pena.

Todo a sorte do mundo desejo a vocês que já são uma au pair como eu e vocês que estão no começo dessa  aventura.

Beijo🇧🇷❤️🇺🇸


Maiara Albuquerque

13/05/2016

E esse tal de feeling, existe?

E esse tal de feeling, existe?

Alô, Alô! 
Penso eu que é essencial uma breve apresentação, visto que, vocês estarão me acompanhando durante essa jornada, então vamos lá. Me chamo Rita Kiota, estou a alguns dias de completar 21 anos e sou mais uma das marinheiras corajosas que em breve irá se aventurar nas águas desconhecidas do programa de au pair.
Hoje, venho dividir com vocês um pouco sobre a minha experiencia com esse tal de "feeling" que as meninas tanto falam durante o processo de escolha da host family ideal.
Ano passado quando eu comecei a me interessar pelo programa, fui abduzida por vários grupos, blogs e canais no youtube onde o assunto era o Au Pair. Muito engajada com o assunto, comecei a reparar nas diversas postagens de meninas falando sobre sentir o "feeling" com a família. Mas gente como assim, você sente essas coisas com gente que você nunca viu na vida? São loucas, claro.
Agora, quase um ano depois, dei inicio ao meu processo e posso afirmar que sim, o feeling existe. Mas Rita como assim? Explica direito! Calma que eu já explico...
Minha história com a host family começou de um jeito meio engraçado.Estava online a exatos 5 dias, quando a primeira família entrou no meu perfil, passado o momento de êxtase extremo me recompus e fui dar aquela checada marota no perfil deles, foi amor a primeira lida, e só aumentou quando eu vi a foto das crianças. Porém, eu não entendia muito bem como o sistema da minha agência funcionava, então, acabei pensando que a minha host mom estava fazendo algum tipo de joguinho de entrar e sair do meu perfil. Eis que na segunda vez que ela entrou no meu perfil recebi um email muito bacana me pedindo pra fazer um skype. Depois de muita ansiedade e um notebook que resolveu travar, o skype mais maravilhoso do mundo foi feito, uma hora de conversa e preciso dizer que conversei com a família toda como se já fossemos amigos de longa data, até que PÁ, fui pega pelo bichinho do feeling.
Muita gente me fala que fui doida de fechar com a primeira família, mesmo tendo conversado com outras. Talvez tenha sido um pouco de loucura com uma grande dose de emoção, mas agora pensando racionalmente, vejo que foi a melhor decisão. Não estou com eles ainda, mas sinto que sou muito bem vinda naquela casa.
É praticamente impossível explicar esse sentimento tão intenso que a gente tem com pessoas completamente desconhecidas. Como eu disse anteriormente, é como se você conhecesse aquelas pessoas a muito tempo. Se servir como conselho, não vá pra uma família que você não se sinta plenamente confortável, eu sei que é difícil porque muitas vezes a ansiedade de ir embora é maior que tudo, mas se atente aos sinais de que a sua relação com a família pode ser realmente uma boa relação de amizade, e não somente um relacionamento estritamente profissional. Manter-se racional durante o processo de escolha é fundamental, mas é realmente escutar o seu coração e confiar que a família certa pra você existe, e que as vezes, tudo o que a gente precisa ter é paciência. É importante que você consiga se imaginar morando com aquelas pessoas, tomando café da manhã e jantando juntos e até aturando caras feias e mau humor, afinal de contas todo mundo tem dias bons e ruins, e seus dias serão divididos com eles durante o seu período de intercâmbio.
Eu espero que todas vocês tenham a oportunidade de sentir essa sensação tão bacana com a família escolhida. E que sendo assim que vocês tenham uma experiencia incrível, e obviamente, torçam para que a minha também seja.
Um beijo! Falou,valeu e até o próximo dia 13.

11/05/2016

Match com a primeira família – Aceitar ou não?

Match com a primeira família – Aceitar ou não?

Oi gente, tudo bem?

Esse é o meu primeiro post aqui, meu nome é Ana Paula Cunha e eu moro em São José dos Campos, interior de São Paulo. No final de maio estou indo morar em Southington, uma cidade no subúrbio de Connecticut. Nesse primeiro post vim falar sobre um assunto que deixa muitas au pairs em dúvida: fechar o match com a primeira família ou recusar e conhecer outras famílias?

Bom, eu nunca tive uma opinião formada sobre isso. Não via problema nenhum em fechar com a primeira família ou com a segunda, quinta ou décima. O importante é você se sentir satisfeito com sua escolha. A sua palavra é sempre a final. Vou falar um pouco de como foi o meu processo e o meu match com a primeira (e única) família no application.

Antes de eu ficar online (meu application estava demorando muito em SP e em Londres – fechei com a APIA) eu já tinha falado com quatro famílias, todas de oferecimento. Falava por email com as atuais au pairs e também com as famílias, mas todas queriam para datas muito próximas e não teria como eu ir. Assim, eles acabaram fechando com outras meninas. Até que depois de dois meses esperando, finalmente fiquei online. Todas as famílias que eu já tinha falado antes diziam que meu perfil era muito bom e que iria chover de família no meu perfil. Estava confiante. Massss, se passaram duas semanas online e nada de família no perfil. Nenhuma! Eu já estava meio desesperada, achando que meu perfil não estava aparecendo pra ninguém. Eu queria tanto ir logo que mesmo se aparecesse alguma família ‘mais ou menos’ eu fecharia o match e esse sentimento me preocupava! Resolvi desencanar um pouco e pensar que a família certa aparecia e eu não tinha que me desesperar (virou meu mantra durante o processo hahaha).

Ainda sem nenhuma família no perfil, vi um oferecimento de família no grupo da APIA do Facebook. Gostei muito da descrição, mas já tinham muuuuitas meninas comentando e se candidatando. Resolvi mandar inbox pra au pair mesmo assim (vai que né?), mas de todos os oferecimentos que eu tinha me candidatado, esse era o que eu estava menos confiante. E foi! A au pair respondeu meu inbox e foi muuuuito com a minha cara, parece que é bem aquilo: essa era pra ser minha família. Ela me indicou e indicou outras meninas pra host family e no mesmo dia eles entraram no meu perfil! Dois dias depois fizemos o primeiro Skype e já marcamos o segundo. Três dias depois veio o segundo Skype e logo depois o email com o pedido de match. Antes de fechar pensei: nossa, primeira família... e se aparecer outra melhor? Mas eu perguntei tudo e mais um pouco pra eles e também pra atual au pair. O que me deixou confiante em fechar com eles foi a proximidade com a atual au pair e ela estar ajudando eles a encontrarem outra menina, sinal de que eles eram uma boa família. Então, não se preocupe se você sentir vontade em fechar com a primeira família, se vier a dúvida... pesquise mais perguntas e tire todas as suas dúvidas com eles. Se gostar das respostas... vai fundo. Vejo muitas meninas que falam com 10 famílias e não tem sucesso com o match. Então confie em seu sentimento.

Match confirmado e visto tirado. Embarco dia 22 de maio para Connecticut e vou cuidar de três crianças: um menino de 3 anos, uma menina de 5 anos e outro menino de 8 anos. Quem quiser me acompanhar nessa aventura, meu instagram e snapchat é: apaulascunha. Até o próximo post!

09/05/2016


Cada um tem uma experiência diferente nas agencias. Conheço gente que ficou 9 meses pela AuPair Care e nada e depois com 2 meses na Cultural Care teve o match. Mas também conheço garotas que estão há 7 meses pela Cultural Care e nada. Então varia muitíssimo...
Bom minha trajetória, triste e dolorida é a seguinte: Uma amiga muito linda e especial me falou do programa em 2014, e desde então não tiro a ideia da cabeça. Em meados de maio de 2015, eu decidi: EU VOU SER AU PAIR. E desde então comecei a jogar pros quatro ventos “Eu vou morar nos EUA”; “Eu vou ser Au Pair” e bla bla bla;

POR ISSO, DEIXO AQUI UMA DICA (QUE TODO MUNDO DA):SÓ CONTE AO MUNDO QUANDO VOCE TIVER O MATCH, AS PESSOAS COLOCAM OLHO GORDO.


Enfim, fui um dos 10 sorteados e ganhei um Meet&Greet com a Katy Perry. Seria no dia 26/09 no show dela em SP. Eu estava morrendo de ansiedade e resolvi ligar na CC: Eis que reprovei no “pré-teste”, pois não consegui responder a ultima questão. Tava morrendo de nervosismo/ansiedade. E faltava menos de uma semana pro show, ou seja, juntou uma coisa com a outra e deu ruim. E pra variar, me revoltei (rs).
No comecinho de Janeiro resolvi tentar na Great AuPair USA.(PRA QUEM NÃO SABE, A GAP É UM SITE DE ‘EMPREGOS’ VOCÊ PROCURA/OFERECE EMPREGO NO MUNDO TODO, MAS ALÉM DELE, TEM O GAP USA QUE É UMA AGENCIA, ASSIM COMO APC E CC, APIA, ETC.) corri atrás da documentação com o auxílio de outra amiga linda e especial que está em MD pela GAP USA, upei os documentos no site e assinei o contrato. Em 04/02 estava online (em partes). E ADVINHEM? NENHUMA FAMILIA ENTROU.

Eu favoritava todas as famílias possíveis e as únicas que me favoritaram eram SCAMS (cuidado, eles são bem comuns na GAP) foi então que decidi ir pra EXPERT, preenchi todo o application super rápido, pois eu copiava e colava as informações da GAP. Eis que finalizei, 08/03 fiquei disponível (pela EXPERT você não tem uma ‘plataforma/site’ para ver/conversar com as famílias, se elas gostaram de você, elas mandam email direto, sem intervenção da agência. Isso agiliza o processo, mas você fica a ver navios, até receber o Email da família) E ADVINHEM? NENHUMA FAMILIA MANDOU EMAIL.


Decidi tentar novamente com a CC, tive uma conversa de uns 20 minutos pelo telefone, em inglês, que era o Pré-teste. Agendei a entrevista pro dia 27/04 e dia 28 tive a resposta: fui aprovado. Minha agente é super atenciosa, mas não to on ainda.
Enfim, não estou desmerecendo nenhuma agencia, mas hoje estou 3 meses on pela GAP e 2 pela EXPERT e nenhuma família se interessou.
Percebi que a Cultural Care é uma das agencias mais exigentes, mas não é pra menos...
Enfim, depois de toda essa trajetória só tenho uma coisa pra falar pra vocês:
NUNCA DESISTAM DOS SEUS SONHOS, POR MAIS IMPOSSÍVEIS QUE ELES PAREÇAM SER. TUDO ACONTECE NA HORA CERTA. 

Por hoje é só pessoal. Bjs e até a próxima <3
Never give up

08/05/2016

Primeiro dia das mães longe de casa!

Primeiro dia das mães longe de casa!
Hi People,

    Antes de tudo, preciso me apresentar. Meu nome é Suzane Cruz, sou Au Pair em Bel Air-Maryland, pela agência Cultural Care e tem exatos 3 meses que embarquei nessa loucura!!

    Bom, hoje comemora-se o dia das mães tanto no Brasil quanto aqui nos Estados Unidos! Então pensei, nada melhor do que meu primeiro post no blog ser sobre o dia de hoje! Esse é meu primeiro dia das mães longe da minha mãe e meu primeiro comemorando com outra mãe, minha host mom!!
Fazer intercâmbio é uma experiência única na vida, fazer intercâmbio de Au Pair então, é uma verdadeira aventura, é preciso se jogar de cabeça, abrir a mente e ampliar horizontes. Como todo sonho requer certos sacrifícios para poder realiza-lo, tomar a decisão de passar, no mínimo, 12 meses longe de casa significa abrir mão de muita coisa. É abrir mão da família, abrir mão de momentos que passarão juntos, de tradições familiares, é ser maduro o suficiente para saber que relações continuam a crescer mesmo à longa distância, é ser forte no momento de fraqueza.

    Mesmo sabendo que nenhuma família é perfeita, sabemos que nenhuma família é como a nossa! O dia de hoje me fez lembrar muita coisa. Desde que me entendo por gente, em datas comemorativas acordamos a pessoa homenageada do dia com café da manhã na cama. Não fazer isso hoje foi estranho demais, foi como se hoje não fosse um dia importante, mas ao mesmo tempo me fez lembrar muito da homenageada do dia, minha mãe! Ela foi a primeira pessoa que soube do meu desejo de fazer intercâmbio, foi também a pessoa que mais me apoiou! Foi para cama dela que corri na madrugada do meu embarque chorando quando a ficha caiu; era pra cama dela que corria quando estava doente ou por simplesmente querer um abraço!!

    Ao mesmo tempo, me fez lembrar da minha host mom. Ela é uma mãe incrível para os filhos dela. Graças a Deus, nós temos uma boa relação. Quando cheguei aqui, ela estava de licença maternidade, ficamos juntas por 1 mês e meio, o que ajudou a construirmos laços, os quais se fortificam a cada dia.
Percebi que as duas têm muito em comum, as duas se sacrificam pelos filhos,   não medem esforços para vê-los felizes e aproveitam o tempo que têm com eles. Foi quando me dei conta de que, realmente, mãe pode até ser tudo igual mas mesmo admirando muito minha host mom, ninguém poderá substituir o papel que a minha mãe tem na minha vida, afinal ninguém sabe ser melhor nossa mãe do que a nossa própria! Às vezes é preciso sair da saia dela para reconhecer que a nossa mãe é, realmente, a melhor mãe do mundo!!

    E para o dia de hoje não passar em branco, resolvi fazer surpresas para as duas! Encomendei uma cesta de café da manhã pra minha mãe e acordei com mensagem dela dizendo o quanto significou aquele gesto pra ela, que acordou chorando por eu não estar lá e se acalmou quando recebeu a cesta. Confesso que achei algo simples, ela merece muito mais mas, por outro lado, a conheço o bastante e sabia que ela ficaria feliz. Dito e certo! Sentir a felicidade dela foi indescritível! Pra minha host mom, dei um quadro com 6 fotos das minhas kids (tenho 3), as fotos ficaram lindas, sabia que ia gostar mas não sabia que tanto, ela chorou horrores e passou o dia me agradecendo!!

    Enfim, para você futura Au Pair, meu conselho é: aproveita cada segundo que tem com sua mãe, ela é única. Por mais que você encontre uma boa host mom, ela jamais será igual à sua mãe!! E, como disse, às vezes é preciso estar longe para reconhecer o valor dela! Logo, não espere sair de casa para isso!!

Beijo no coração de vocês e muitos beijos para suas mães!

Happy Mother's Day


07/05/2016

Como assim match duplo?

Meses e meses de preparo – tsc – é igual a meses e meses de expectativa. Finalmente você vence as burocráticas etapas de inscrição, teste de inglês, application, vídeo... Você está online. Não surpreendentemente, o momento vem acompanhado de taquicardia, mãos suadas, um cadinho de falta de ar. De repente você não sabe mais comer, interagir, dormir, só o que você sabe é: atualizar o e-mail.

Me programei para esse intercâmbio por mais de 1 ano. Quando finalmente fiquei online eu não via a hora de entrar uma família no meu perfil, óbvio. Um mês e pouquinho depois, em um dia comum, eu acessei meu e-mail e tive um ataque de choro quando li dentre os recebidos o título: “Au Pair in Seattle!” Era uma família! Eu não conseguia enxergar direito as letrinhas miúdas na tela do celular, então liguei o computador. Quando olhei melhor aquela tela maravilhosa, levei um segundo choque: havia outro e-mail: “Au Pair Interview” Sim, eram duas famílias diferentes que entraram no meu perfil no mesmo dia. Eu pensei: qual a chance?! Entrei no portal APC para ver o perfil delas e logo na sequência respondi aos e-mails.

Não demorou muito para que ambas as famílias me retornassem e para que a conversa e o interesse começasse a crescer. Fiz Skype com uma em um dia e com a outra no dia seguinte. Trocamos fotos, perguntas, respostas. Todos os dias por uma semana com as duas famílias. Falávamos sobre os lugares que visitaria, sobre as atividades das crianças, sobre os costumes da família, as escolas que eu estudaria. Antes que eu percebesse já estava super envolvida – com as duas. Cada vez que eu tentava desempatar na minha mente, alguma vantagem da outra surgia e me fazia voltar para a estaca zero.

Até que no final daquela semana a família de Ohio me mandou um e-mail dizendo “Marquei com a agência para segunda-feira às 5pm, é requisito para fecharmos o match. Aceite meu pedido formal no seu perfil na página da APC!” Eu fiquei sem reação, ela tinha praticamente decidido por mim, não perguntou se eu queria mesmo, a nossa ligação estava em um ponto que ela achou que era coisa certa da minha parte. Falou que sentiu um feeling comigo, sim, usou essa palavra mágica até. Quando de repente 1% dentro de mim fez uma escolha: A família de Seattle. Pequenos detalhes, simples palavras colocadas no momento certo, algum sentimento inexplicável. A minha família não era a dela. Lágrimas rolaram. Em Ohio e em São Paulo...

Ela sabia que eu estava conversando com outra família então eu pedi um dia para pensar e lhe dar a resposta. Ela ficou surpresa, mas não se impôs. Eu-não-dormi-aquela-noite. Havia um pedido de match na minha página, um botão verde sorrindo pra mim. O botãozinho que eu mais esperei agora é que me esperava. Eu precisava tomar uma atitude. Mandei um e-mail para a família de Seattle dizendo basicamente: outra família me pediu match, se vocês me quiserem é agora ou nunca. Na minha mente a chance deles dizerem “ok, vai lá, boa sorte” era enorme, porque eu achava quase impossível a candidata a au pair pedir o match antes da família e a família aceitar. Pois é, ela aceitou. Recebi a surpreendente resposta: “Esperamos que você ainda não tenha aceitado a outra família, falamos com várias meninas e você é nossa favorita. Se ainda estiver livre e quiser vir para Seattle, estamos prontos. Você decide.”

Não pense que meu coraçãozinho se acalmou com isso. Na-não. Eu estava em um ponto emocional em que não queria ter que tomar decisão, queria que uma me escolhesse e a outra não e pronto. Mas não era pra ser assim, era pra eu fazer a minha escolha, a escolha que definiria a qualidade do meu ano. Sentei em frente ao computador, abri meu e-mail e em um surto de coragem rejeitei o pedido de match da família de Ohio. A host disse que respeitava minha decisão mas que sinceramente estava muito triste. Eu sei que mal conheci essas pessoas mas foi difícil, fiquei abalada pela responsabilidade da escolha. No entanto posso dizer que não me arrependi. Em julho estarei indo para Seattle e cada dia tenho mais convicção de que fiz a coisa certa.

Ah, FYI, enviei uma indicação para a host de Ohio, uma brasileira chegando na idade limite de participar do programa – elas já fecharam match e o embarque está marcado para junho.
Então com isso tudo eu quero dizer o óbvio, mas que muitas vezes a gente esquece. Nada é por acaso, as coisas acontecem da forma certa, na hora certa. Precisamos estar prontos para os desafios, para as escolhas, para as consequências. Confie nos seus instintos, no seu coração, e depois tire o melhor proveito do que vier. Se for o caso, errar também faz parte, não se cobre demais. O que não vale é desistir por medo, ok?


Foco, coragem e uma viagem incrível para você!

Roberta Izzo

06/05/2016

Match + Chegada na Host Family

Match + Chegada na Host Family
Oi Oi, gente!

Bom, meu nome é Monique, tenho 20 anos, sou de Campinas/SP e moro em NYC. Sou au pair pela Cultural Care, apaixonada por essa cidade, e sou doida pra conhecer o mundo!

Gosto de escrever pois é uma forma de organizar meus pensamentos, e me traz uma sensação de dever cumprido. Principalmente quando faço essas retrospectivas sobre o que já conquistei.
Espero poder inspirar vocês com um pouquinho da minha história.

Resolvi fazer deste meu primeiro post no Wall Pair, um resumão sobre como vim parar em NYC e como foi chegar na minha host family.

Bom, desde 2013 comecei a pesquisar sobre o que seria do meu futuro após concluir o ensino médio, e sempre funcionei bem com deadlines. Então, tinha sempre essa história de: se tal coisa não der certo até meio do ano, vou fazer essa outra coisa.
Até então, já tinha pesquisado sobre o au pair, mas ainda não tinha considerado o programa como uma opção para mim.

Tentei a carreira de comissária de voo, e como a princípio não fui contratada na linha aérea em que participei de uma seleção, fui para a ideia do intercâmbio.
Desde a rejeição na Gol, até meu match foram exatos 11 meses. Tanto que exatamente 1 ano depois da seleção, eu estava em São Paulo novamente, desta vez para a entrevista no consulado americano!
Escolhi a Cultural Care por ter tido boas referências de amigas que já tinham viajado como au pairs.

Depois que entreguei toda a documentação fiquei on-line por apenas uma semana, sem nenhuma família no meu perfil.
Na época estava de férias do meu antigo trabalho no Brasil, e ficava no facebook e afins durante a madrugada inteira.
Eis que me surge, no grupão de au pairs, essa pessoa oferecendo uma família pela Cultural Care, em NYC!
Confesso que não estava esperando muita coisa quando mandei a mensagem para a Lara, afinal, era NYC, com certeza já tinha aparecido alguém... Mas, fiz o que ela estava me pedindo, e mandei um resumo da minha carta de apresentação por e-mail, junto com meu BRZ.
Lembro que no dia seguinte, eu estava no shopping com uma amiga fazendo as compras de Natal, e recebi o primeiro e-mail da Host Mom. Título: Hi from NYC!.
Eu, é claro, dei aquela surtada básica, apesar de ter sempre aquela vozinha me dizendo: Vai com calma! Você não conhece eles...

Papo vai papo vem, eles finalmente entraram no meu perfil da Cultural Care e eu sentei no meio do shopping pra ler tudo! Minha amiga deveria estar querendo me matar, tenho certeza... Desculpa por isso, Jacque!
Dei uma freada, e mandei um e-mail bem frio, quando vi que eles tinham um baby de poucas semanas além dos dois kids maiores... Eu tinha acabado de ganhar uma irmãzinha, e minha mãe me deixou tão traumatizada com tudo o que pode acontecer com um bebê, então,eu tinha os dois pés atrás pra cuidar de bebês.
A resposta que recebi deles não poderia ter sido melhor... Desde o início já me deixaram confortáveis pra falar o que eu quisesse...
Ainda assim, tentei ignorar o fato deles serem de NYC. Minha cidade favorita no mundo todo! Se não, teria aceitado o match antes mesmo de saber como seria a rotina e etc.
Marcamos dois skypes para aquele fim de semana (nosso primeiro e-mail foi na sexta-feira), e trocamos mais alguns -muitos- e-mails.

Conversei primeiro com o fofo, que foi super paciente com meu nervosismo e com meu inglês intermediário...
Várias vezes pedi para ele repetir alguma pergunta. E no final, entrei em pânico achando que tinha sido horrível. Mandei um e-mail agradecendo a oportunidade e pedindo desculpas pelo inglês. A resposta foi marcarmos um segundo Skype.
Uma coisa que me ajudou a ficar mais tranquila, foi que discutimos tudo o que era importante por e-mail. Então, durante os skypes podíamos conversar mesmo, e nos conhecermos melhor.
Passou o natal e continuamos trocando e-mails. Fizemos mais dois skypes, e na véspera do ano novo: MATCH!

Eu lembro que no fim de semana antes da virada do ano, logo depois do natal, eu fui no shopping comprar dólares e malas. Sabe o tal do feeling? Já tinha rolado!
Em nossa última conversa antes do match, a fofa disse que eles tinham gostado de mim, e que estavam conversando com mais algumas meninas, mas que eu deveria pensar se gostaria da ideia de ser au pair deles. No dia em que estava no shopping mandei um e-mail  dizendo que sim, que gostaria muito disso. Na mesma noite eles me responderam falando que ficaram muito felizes com a notícia e marcamos um Skype para o dia seguinte, véspera de ano novo, onde oficializamos tudo.
Aí já recebi a ligação da agência em Boston logo em seguida...
A sensação foi indescritível! Um misto de pânico e felicidade que só que já sentiu conhece...

 E o frio na barriga durante a queima de fogos de ano novo era pela data marcada do meu embarque.

Sim, eles foram minha primeira família. Não, eu não conversei com mais ninguém.

Dali 7 semanas, no dia 21 de fevereiro de 2016, lá estava eu embarcando para NYC!
7 semanas para pedir demissão, fazer malas, me despedir de amigos e familiares, ir ao médico, tirar meu visto... Passou voando!
E o dia de embarcar chegou! Fiquei nervosa o dia todo, fui pro aeroporto super cedo e não me aguentava de dor de estômago por causa da ansiedade.

Na escola de treinamento não tive muito tempo de assimilar o que estava acontecendo, e além de todo o cansaço, a agitação era constante.
Lembro do dia em que sentei no sofá do lounge, conversando com minha mãe pelo WhatsApp, e comecei a chorar, tamanha era minha confusão interna.
Quando a sexta-feira chegou, e com ela o dia de ir para a casa da minha host family, eu estava super ansiosa. Não sabia o que me aguardava, e a vontade de pegar minhas malas e voltar correndo para o aeroporto era enorme!
O fofo me pegou em Manhattan, e fomos de taxi para a casa deles no Brooklyn. A fofa estava lá e ambos me abraçaram quando me viram. Estava me sentindo um peixe fora da água, mas estava sendo acolhida.

Confesso que a primeira coisa que fiz, depois de conversarmos por alguns minutos na mesa da cozinha, foi ir para meu quarto e dormir.
Tudo estava tão intenso que no primeiro fim de semana todo, quando eu não estava com as crianças, eu estava dormindo.

Logo que cheguei conheci o baby e ele não parecia ter 3 meses! Era enorme! Veio para o meu colo rapidinho, e logo percebi que ele era bem calminho (e isso não mudou até hoje, tenho o melhor bebê do mundo!).
Depois conheci o menino de 5 anos, que assim que chegou da escola veio para o meu quarto me dar oi e mostrar a roupa da aula de capoeira (ele passou o fim de semana todo usando aquela roupa, por ter a bandeira do Brasil). Entreguei os presentes de todos naquela noite, e eles adoraram, tanto que no café da manhã do dia seguinte estávamos bebendo "Brazilian Coffee" que eu trouxe para o fofo.
A menina de 6 anos foi uma fofa desde que chegou em casa no final da tarde, e foi ela quem deixou um desenho na porta do meu quarto, para dar boas vindas...

O que me deixou mais feliz, e consigo enxergar isso hoje, olhando para trás com a perspectiva que tenho da minha host family, foi o modo como eles me deixaram confortável desde o primeiro momento. A apesar de ter chorado de saudades de casa a primeira semana inteira, tive uma recepção maravilhosa.
Foi corrido, porque a irmã do fofo estava visitando, então tinha mais gente na casa do que de costume, mas não poderia ter sido melhor.

E vou deixar bem claro, minha host family não é do tipo que dá presentes caros ou que mimam a au pair. Mas eles me respeitam muito, reconhecem meu esforço e agradecem todos os dias por eu estar aqui.

Cheguei a pouco mais de dois meses, e todos os dias sinto que tive um bom match.
São três kids, muita correria, meus horários podem mudar a qualquer momento... Mas eu posso dizer que me sinto "em casa" com eles, e para mim isso é o mais importante.

Bom, por hoje é só.
Espero que vocês tenham gostado.
No próximo post vou contar um pouco mais sobre como é viver com uma família holandesa em NYC!

Até a próxima!
😘


04/05/2016

1 ano de USA

Olááá!!! 

Meu primeiro post no blog e estou completando 1 ano de USA! Yaaay!!!


So far, melhor experiência da minha vida. Como primeiro post vou contar como foi tudo mais ou menos e nos próximos detalho mais um pouco.
Cheguei em maio de 2015, quase que com a certeza de que ficaria apenas 1 ano, pois não aguentaria de saudade (quando eu era criança chorava sempre que dormia fora de casa, isso é uma grande evolução pra mim hahaha). Cheguei e minha família me acolheu suuuuper bem, e logo nos primeiros dias já estava me sentindo em casa.
Meus país me apoiaram muito para estar aqui, e na época meu namorado também, apesar de não ter dado certo ele sabia que seria algo bom para meu futuro e me apoiava. O que me deu uma segurança maior de estar aqui.
Minha host Family sempre me incluindo nas coisas dele, minhas kids uns amores, fui percebendo que era bom estar aqui e porque não talvez ficar mais que 1 ano rs.
Fui viajar com minha host Family pro Caribe, passei 1 semana com eles numa casa do lago, fui passar um final de semana em NY, fui no global citizen  (melhor concert), fiz amizades, fui para Disney com meus irmãos, fiz uma road trip pra new Hampshire, fiz muitos skypes com minha família, morri de saudade das coisas do Brasil, fui muito no restaurante brasileiro, enlouqueci nas promoções da Forever 21, fui pra Miami, fiz uma tatoo no estúdio do Miami Ink, fiz um cruzeiro pro Bahamas... são tantas coisas boas que vivi que não tenho o que reclamar e achar que devo desistir pelas ruim (meu avô faleceu e terminei com meu namorado) . No final, tenho certeza que tudo valerá a pena, pois é um crescimento pessoal sem tamanho.

No próximo mês volto para contar mais detalhes de algo pra vocês!

Um beeeijo. Alissa 

03/05/2016

Viagem X Namoro

Oiiie galerinha, 

 Um dos assuntos que eu mais tenho visto atualmente em grupos, blogs e etc é a relação Namoro X Viagem.
 E eu queria muuuuito poder compartilhar um pouquinho da minha experiência para vocês, para poder incentivar-las.


Well... 
Logo depois de descobrir o programa de Au Pair em 2014 eu comecei a namorar e em pouco tempo já falávamos sobre noivado, casamento, nossa casa e aquele sonho todo que vocês provavelmente já sabem. 
Então mesmo subconscientemente eu acabei deixando o intercâmbio de lado até que ele me fez a seguinte proposta:
-Esquece o intercâmbio, fica comigo no Brasil e depois na lua de mel eu te levo para conhecer os EUA, eu tenho um dinheiro guardado.
Pois bem, eu aceitei a proposta (sabe aquelas, “aceitei não aceitando”), mas meu intercâmbio já estava pago eu só “deixei quieto”, não cancelei nem nada. 
Depois de 6 meses de contos de fadas, começamos a brigar, e ele começou a ficar estranho e do nada ele me disse que não me amava mais - quem já passou por decepção amorosa sabe o quanto é difícil e a dor parece física. Eu não tinha forças para pensar em intercâmbio e nem nada do tipo (um dia se quiserem, posso postar aqui como foi minha superação) – .
Depois de um tempo, finalmente voltei a pensar em intercâmbio e fui preenchendo bem devagarinho. Eu vou resumir bastante a história do meu app, porque quero enfatizar os romances. Haha. 

Eu estava preenchendo o app, pegando as assinaturas e etc, e eu conheci um menino e eu fiquei sabendo que ele tinha vindo do Japão (Eu sou APAIXONADA pelo Japão) e viramos amigos, ele começou a me dar aulas de japonês e foi rolando. Até que ele me pediu em namoro. 
Mas eu deixei avisado desde antes do primeiro beijo sobre a viagem – Não é exagero gente haha – e estamos juntos até hoje. 
Vocês podem estar se perguntando: E como ele lida com o intercâmbio?
 Bom, eu não poderia ter tido sorte maior. Ele é daquela pessoa que incentiva, que fica em cima e que cobra quando eu estou com preguiça. Husahushausa *Quando fui gravar o vídeo, eu levei 6 HORAS, gente 6 H-O-R-A-S. E ele aguentou de boas, me dava força. Muitas vezes eu quis desistir e ele não deixou* E nem é só com o intercâmbio, quando eu preciso resolver qualquer assunto ele é sempre o primeiro a estender a mão.
Eu o amo muito. O que vai de nós daqui para frente só Deus sabe, mas nós queremos continuar juntos apesar da distância. 

Agora pensem comigo, e se eu tivesse na idade limite quando eu terminei meu primeiro namoro?
Eu iria ficar sem intercâmbio e sem namorado. 
Essa oportunidade que nós temos é ÚNICA. Quantas e quantas meninas queriam estar no nosso lugar, mas a condição social ou qualquer outro porém as impede. 
Pensando bem: Namoros a gente pode ter em qualquer idade (igual minha avó viúva de 60 anos hahaha), agora certas oportunidades são momentâneas.
Se ele é o amor da sua vida ele pode esperar um pouco. 
E hoje em dia é bem mais fácil, temos Skype, whatsapp.... Dá para sobreviver.

 Enfim, essa é minha experiência e eu espero que possa ajudar alguém! Eu queria deixar um versículo pra finalizar: 

 [O amor...] 
"Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta". 
(1 Coríntios 13:7) 

Eu espero que gostem.  

 Beijos, Jéssica Azenha
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