28/07/2016

Não se culpe pelas expectativas dos outros em você.

Lembro- me de uma época em que eu imaginava incansavelmente meus próximos anos: faculdade, meu carro, meu primeiro apartamento, minhas viagens e os amores que eu teria. Aí vem aquela parte da família que é mais tradicional e diz: Mas e o casamento? Você ainda não terminou a faculdade? sua prima está fazendo medicina e vai se casar com um Cardiologista, O que! você vai largar a faculdade? O que sua mãe diz sobre isso? Enfim são essas dentre tantas outras indagações que ouvimos. .



        Agora você é uma jovem de 20 e poucos anos, e tudo que já viveu, ainda não é o suficiente para satisfazer a jovem sonhadora que existe dentro de você,  aí você resolver querer conhecer o mundo Sim! porquê não?  E uma porta para ,isso é o programa de  Au pair, já que, a grana é curta e você não tem dinheiro pra fazer as viagens que tanto quer, e descobre no programa de Au pair a oportunidade para isso. E você sabe que vai engolir muito sapo, que não vai ser fácil, que vai enfrentar muitos desafios e mesmo assim, quer ir, e mesmo assim tá correndo atrás de juntar a grana, de aprender inglês, e colecionando todo tipo de informação que possa ser útil para o processo. Beleza... Você ta conseguindo!!!  Aí vem a hora de falar pra família sobre seus planos,  e as vezes você está alí toda empolgada e falando sobre o que é, como é, e tudo o que se pode fazer no intercambio, todos os benefícios e tal e seu pai, sua mãe, aquela tia chata, olha pra você e diz: Você vai mesmo fazer isso? Você não é mais um criança, cresça e faça algo de importante; Eu não paguei sua faculdade pra você ser babá etc.. etc.. etc...

Ninguém percebe que o programa é uma porta para você realizar diversos sonhos como: Aprender uma nova língua, Viajar, Conhecer outras culturas, Outro mundo, Sair mesmo de sua Zona de conforto e se descobrir mais ainda como pessoa. 

De repente vem aquela dúvida será que eles não tem razão ? será que estou fazendo certo em ir ? deixar tudo aqui, tudo que já conquistei ? o que faço? 
 nessas horas bate um angustia, aquele medo, e você fica triste .... E do nada você se pega lendo  as historias que deram certo no grupão e volta a ter esperança que pode sim dar certo, que você vai conseguir e simplesmente diz um dane-se para o futuro que os outros escolheram pra você, vai ser seguir seu coração e fazer aquilo que quer e deseja, mesmo que dê tudo errado, mesmo que você se arrependa, mas no final poderá dizer : Eu fiz o que eu queria.



Bom pessoal todos esses sentimentos: medo, alegria, tristeza , esperança se passam em nossa mente quando tomamos qualquer decisão em nossa vida, comigo não foi diferente claro, principalmente quando as pessoas que vivem ao nosso redor querem moldar nossa vida e fazer planos para nós. As vezes é muito difícil dizer a verdade, como: Eu não isso pra mim. Não quero me casar. Não quero ser mãe agora, Esse não é o curso que quero fazer ...etc, principalmente quando essa verdade vai machucar aqueles que amamos, mas penso eu que é melhor a verdade agora  do que uma vida de mentira e tristeza amanha. 

 Espero que tenham gostado do texto e mais uma vez, faça aquilo que seu coração pede não o que os outros idealizam para você.

Beijos e Boa sorte e a todos!

ThaysCavalcante.
snap: ThaysCavalcant6


26/07/2016

Perrengues no processo de Au Pair

Oiii pessoal,

Tudo bem com vocês???

No meu último post eu expliquei como tirava o passaporte e hoje eu vou falar pra vocês na pequena frustração que eu tive nesse meio tempo.

Vamos lá??

Como todos ficaram sabendo, a Policia Federal havia paralisado a confecções dos passaportes por falta de peça, papeis ou sei lá o que.

Sendo assim, muitos passaportes iriam demorar o dobro do tempo para ficarem prontos, como eu fui fazer meu passaporte antes deles anunciarem essa paralisação o meu passaporte foi confeccionado, porém eu recebi um e-mail dizendo que já estava pronto e que eu podia ir retirar OU aguardar um e-mail da Policia Federal confirmando.

Esse e-mail foi mandado uma semana depois da data prevista para retirada!!!

Como nesse próprio e-mail dizia para eu ir até o posto da PF, EU FUI.
E adivinhem, não estava lá!!!!!



A mocinha que me atendeu disse que eu deveria aguardar um outro e-mail da PF que diria a partir de quando eu poderia ir buscar, sai de lá "P" da vida, e até brinquei com a minha mãe dizendo que provavelmente iria receber o e-mail no mesmo dia.

Pra que né?!

Obs: O posto da PF não é na minha cidade, então tive que faltar no trabalho e gastar uma graninha para essa perda de tempo.

Cheguei no trabalho, pois tive que trabalhar no período da tarde e quando abri meu e-mail, estava lá reluzente, só faltava tocar uma musica...

Agora preciso esperar meu querido patrão me liberar novamente para poder busca-lo.

Isso tudo poderia ter sido evitado se as pessoas que nos atendem informasse que quando estivesse lá nós receberíamos um e-mail avisando que poderia buscar.

#FICADICA

-AGUARDE O E-MAIL DA PF

Bom pessoal, espero que minha experiência ajude vocês!!
XoXo

19/07/2016

O sabor da despedida

O sabor da despedida
 Oiii pessoal, espero que esteja tudo bem com vocês! :) Masis um dia 19 e mais uma vez eu venho aqui postar. O tempo está passando MUITOOOO rápido. Não sei ao certo se isso é ou não é bom. Talvez não seja tãaaaao bom assim ao meu ver, porque daqui um mês e meio eu vou dizer "adeus" a minha vida de au pair. E agora já começa a cair a ficha e dar um nó na garganta.
  Pois bem, desde quando eu estava no Brasil eu já sabia que se dependesse de mim, eu ficaria os 2 anos aqui. E assim o fiz. Vivi uma experiência incrível na California e decidi me arriscar de novo e me jogar na costa leste. Mais uma vez me reedescobri. Me joguei no novo, fiz novas amizades, conheci novas pessoas e lugares. Mais uma vez foi difícil ( não tanto quanto da primeira vez), mas não foi fácil. Agora me vejo aqui, pela 3 vez com um nó na garganta, sem saber do futuro, sem saber o que virá depois. Mas posso dizer que agora o amanhã ( ou seria a incerteza do amanhã???) é mais dolorido e pesa mais.
  Eu não estou mais contente com a vida de au pair, não mesmo, mas não posso dizer que sem saber ao certo o que o futuro me reserva nao mexe comigo. Tenho amigas casando aqui, amigas resolvendo a vida e eu não sei se ficarei ou se irei voltar pro Brasil. Mesmo porque, muitas coisas não dependem só de mim e da minha vontade. Mas agora a despedida tem um gosto diferente.
  Quando a gente decide sair de casa e mergulhar no novo, esse "novo" tem um sabor diferente. É a vontade de se jogar, de descobrir novas versões de nós mesmos. É a vontade de aprender um novo idioma ou só fugir da vida que se tinha. Mas agora o idioma não é mais um desafio, mais uma vez me vejo indo embora de uma familia que eu criei laços, de uma casa que eu chamei de minha, de crianças que eu dei todo o meu amor. E dói muito dizer adeus, dói muito não saber mais o que o futuro tem reservado pra mim. Eu nunca aprendi ( e talvez nunca aprenda) a dizer adeus nessa vida. Mas agora eu já sei quem eu sou, e essa despedida tem mexido muito com meus pensamentos e sentimentos.
  Alias, qual o sabor é o da despedida pra você? O meu é um misto de saudades do que se viveu com a incerteza do amanhã. ;) Quem sabe no próximo post eu já não saiba o que espera de mim e venho aqui contar pra vocês? Até o próximo dia 19 :)

18/07/2016

Sobre o processo de extensão!

Sobre o processo de extensão!
O texto de hoje acho que é mais um pedido de ajuda do que uma ajuda em si! Estou no processo de extensão, comecei meu ano de Au pair em agosto do ano passado e posso dizer que essa, a extensão, está sendo uma das experiências mais difíceis.
Eu decidi por estender com a mesma família por mais um ano! Pra quem não sabe para a extensão a gente tem várias opções! Você pode estender por 6, 9 ou 12 meses. E você também pode escolher entre ficar com a mesma família do primeiro ano ou procurar por uma nova família!
A minha decisão de ficar com a mesma família não foi nem um pouco fácil, coloquei no papel todos os prós e contras e me decidi por continuar com eles, mas pra ser sincera ainda não sei se fiz a coisa certa! Não sei se é assim para todas as Au pairs, mas no meu caso está sendo uma fase delicada. Estou cheia de saudade de casa, cansada da rotina daqui e com medo de me arrepender da minha decisão!
Mais um ano longe de casa, mais um ano morando com "pessoas desconhecidas", mais um ano cuidando das mesmas crianças.
Muita gente me falou que é bom trocar de família e ir respirar novos ares, que isso me daria um up pra continuar, mas na hora da decisão o que falou mais alto em mim foi o medo! A minha host family não é a mais perfeita do mundo, tenho vários pequenos problemas por aqui, mas o medo de trocar algo ok por algo ruim era muito grande e tão resolvi ficar! Apesar dos probleminhas tenho varias coisas boas aqui.
Minha dica pra quem vai passar por isso como eu estou passando e PENSE BEM!
Pense muito bem no que você quer, se ficar vai te agregar algo e se vai valer a pena! Não tenha medo como eu tive, se  quiser ir embora, vai embora! Se quiser trocar a família troque.
Obrigada por lerem o meu texto que hoje foi meio que um desabafo e até a próxima!

14/07/2016

Amizades


Quando você está no Brasil e possui as suas amigas de infância, acredita que todas as garotas são legais como as suas amigas, pois eu te digo caro (a) leitor (a), puro engano.
Por motivos óbvios, achei melhor não colocar uma foto das pessoas que serão tratadas nesse post, mesmo porque cada um tem a sua vida e os amigos e maridos dessas garotas talvez não saibam o quanto elas podem ser "mean" com as outras pessoas.

Um caso em especial me abalou e muito, o que realmente fez com que eu decidisse não trocar o meu visto e voltar pro Brasil.
Eu tinha uma amiga no Brasil que eu conhecia desde os meus 5 anos de idade, tivemos muitas aventuras e ela era uma das minhas melhores amigas.
Quando eu estava com 8 meses de programa ela sofreu um acidente de carro em Curitiba e morreu na hora.
Aquilo me deixou deprimida de verdade, tinha insônia, não comia direito, não tinha vontade de ir para as baladas de NY, enfim, aquela tristeza que só quem perdeu um amigo de verdade sabe como é.
Nos EUA eu tinha três amigas bem próximas, duas delas me ajudaram nesse começo, mas uma delas realmente não deu a  mínima atenção, inclusive, não deixou nem que eu falasse o que havia acontecido.
Com o passar do tempo e minha tristeza aumentando, essa mesma garota começou a fazer a cabeça das outras para que não me chamassem para passear, pois eu estava sendo inconveniente com a minha tristeza, estava ficando chata.
O pior é que, eu tinha conta em banco e um cartão de débito, mesmo depois dela começar a me deixar de lado, ela ainda pedia para que eu passasse o meu cartão para comprar apresentações e passeios na nossa viagem já programada para a Califa.
Quando voltamos das férias, eu decidi que não queria mais a amizade dela e foi o que eu fiz, não a procurei mais e resolvi fazer novas amizades, porque afinal de contas, eu precisava de pessoas que pudessem me ajudar a sair do fundo do poço onde eu me encontrava.
A outra garota que morava próxima a nós, decidiu ficar com ela e acabamos nos separando também, mas de uma certa forma eu a entendo, deveria ser muito mais interessante sair com a outra garota do que comigo que estava tão triste.
A parte boa é que fiz novas amizades, dessa vez eu estava com o inglês bom e conseguia conversar com as gringas sem maiores dificuldades, foi onde conheci as melhores garotas que eu poderia conhecer naquele momento: uma suíça, uma argentina e uma italiana, que foram as melhores companhias ever. Mantenho contato com elas até hoje e sei que a distância nunca fará com que deixemos de gostar umas das outras.

11/07/2016

CHEGUEI NOS ESTADOS UNIDOS: E O INGLÊS?



Oi gente! Como prometido, esse post será sobre o inglês nos meus primeiros dias aqui. Daqui 10 dias completo dois meses nos US. Como passou rápido! Bom, confesso que já cheguei aqui com um inglês bom, sabia mais que o básico e nos skypes com minha host family, eles sempre disseram: "seu inglês é muito bom!". Entender inglês é fácil pra mim, o problema é falar mesmo hahaha. A ex-au pair da minha família me contou que quando ela chegou aqui, com o inglês básicão, foi bem difícil e ela tinha que se comunicar com a família pelo google tradutor no começo. Eu não tive esse problema, mas fiquei feliz com o relato dela pois deu pra ver que a família seria bem paciente quanto a isso.


Mas vamos começar desde o começo... Onde temos nosso primeiro contato com o inglês quando chegamos aqui? No aeroporto. Na imigração. Pra gente que vem com visto de au pair, muito fácil! Não tive nem que abrir a boca, apenas entreguei meu passaporte e só, já estava liberada. Mas algumas meninas que estavam comigo tiveram que responder algumas perguntas, como: pra onde você vai? Au pair? Bem básico. Depois disso, pegamos as malas e um representante da agência nos esperava na saída do aeroporto.



É no primeiro dia de treinamento que você vai ter o primeiro baque e achar que realmente não sabe nada de inglês. Não se desespere. O treinamento é bem intenso e os representantes da agência falam o dia todo, no segundo/ terceiro dia você já vai estar acostumado com o jeito de falar delas e já vai conseguir entender a maioria das coisas por associação. No treinamento elas usam um vocabulário que faz parte da nossa rotina como au pair, então fica bem mais fácil de compreender (mas confesso que é bem cansativo estar atento a todo momento e ficar traduzindo mentalmente tudo o que é passado).



Ok, treinamento encerrado. Partiu host family. No caminho até o local que minha host mother ia me buscar fui me "cagando", literalmente. E o medo de não entender nada? E o medo de falar tudo errado? O que a gente iria conversar nas duas horas de viagem de carro? Eu teria inglês pra isso? Tantas perguntas e ansiedade a toa. Foi super tranquilo, eles falam devagar, repetem quando você não entende e o inglês (pra mim que já tinha bagagem) saiu naturalmente. Quase chegando na casa outro medo: e o ingles do host father? E o das crianças? Meu Deus!! Ai realmente o negócio pegou hahaha. Meu host father fala bem rápido e tem um sotaque bem puxado. E as crianças? Bem, se já é difícil entender crianças falando português, imagina em inglês. Mas o processo de entendimento será o mesmo do treinamento, você vai se acostumar com o tempo. Agora com quase dois meses, consigo entender praticamente tudo o que a família inteira fala. Mas é aquilo que já disse ali em cima, entender é uma coisa... Falar. E outra coisa que você vai notar é que você vai se acostumar com o inglês da sua host Family, pela convivência... mas quando você tiver que fazer algo específico, como conta no banco, ainda será difícil pra você.




Ainda não comecei nenhum curso de inglês. É verão aqui nos Estados Unidos e na minha cidade todos os cursos só voltam depois do verão. Depois posso fazer um post falando sobre como é o curso de ESL aqui (aquele gratuito e que ensina o básico/ intermediário), eu devo começar ele lá pra setembro/ outubro. Então, por enquanto, não estou estudando (eu deveria estar, mesmo em casa). Ai você acha que ainda tem muito tempo pra aprender o idioma, mas confesso que você vai se sentir um pouco desesperado quando se pegar quase no segundo mês (como eu) e notar que seu inglês ainda não é tão bom assim. Já tira da cabeça que você vai ficar fluente em poucos meses. Mesmo aqui, você tem que se esforçar, estudar e sempre estar em busca de aprender mais. Você não vai se tornar fluente num idioma apenas por estar aqui e morar com americanos. Eles te entendem? Sim! Mas isso não significa que você é fluente, na maioria das vezes falamos muita coisa errada. Eu sou a prova viva disso! Falo muita coisa errada, mas eles entendem. Do mesmo jeito que entendemos pessoas que falam português errado.

Bom, é isso. Quem quiser acompanhar minha rotina me segue no SNAPCHAT e INSTAGRAM: apaulascunha. 

Beijos!

10/07/2016

Atividades para fazer com as kids no Summer break

Hi Folks!

Summer is here, #GRAZADEUS!!

Finalmente sol, calor, biquíni, piscina, relax, praia .... e claro para a “alegria” das au pairs :

- SUMMER BREAK!

O que summer break significa para as kids: não ter de ir para a escola.



O que summer break significa para as au pairs: Crianças O DIA TODO em casa, ou seja, como dizia Maysa “meu mundo caiu”.




Ai você já começa a pensar “mas o que vou fazer com estes LINDOS o dia todo em casa? ”


CALMA!

A seguir teremos uma lista ENORME de várias atividades que podemos fazer com as kids.

(Sim em inglês pois eu também sou au pair em summer break e não tenho tempo de traduzir).

Vamos lá:



  • Make a photo journal or a family yearbook.
  • Have a luau in the backyard.
  • Visit the beach and collect shells.
  • Visit a farmer's market.
  • Have a picnic at a state park.
  • Build a sandcastle.
  • Write and illustrate your own book and have it published into an actual hardcover book using IlluStory.
  • Have a backyard campfire...or just use the grill! Roast hot dogs on sticks, pop popcorn and finish off with s'mores.
  •  Make homemade pizza.Print out a list of children's books that have won Caldecott Medals. Visit the local library throughout the summer and try to read as manyas you can.
  •  Go for a walk and then make a collage from nature objects you find along the way.Take bread to a creek and feed the ducks.
  •  Have a water balloon fight.
  •  Practice your origami skills and make objects to hang from the ceiling.
  • Go biking on a trail
  • Plan a picnic at a local park -- or in your backyard.
  • Set up a lemonade stand.
  • Practice making interesting shadow puppets and then put on a show with your characters.
  • Plant a garden of herbs and veggies.
  • Make a sidewalk chalk mural.
  • Have an outdoor painting party using huge canvases or cardboard.
  • Take a free kid's workshop at stores like Lowe's, Home Depot or Pottery Barn.
  • Plant a butterfly garden with flowers.
  • Pretend to be pirates for a day -- dress up in costumes, plan a treasure hunt and talk like a pirate.
  • Turn the backyard into a carnival -- set up a face painting area and games like ring toss.
  • Make totem poles out of paper towel rolls and decorate them.
  • Visit a museum you've never been to.
  • Make a bird house out of Popsicle sticks.
  • Learn about stargazing and identify as many constellations as possible -- see if there are any local astronomy groups for kids.
  • Break out your baseball gloves and start a game.
  • Make paper boats and race them in a kiddie pool using straws to propel them.
  • Play mini-golf -- or set up a course in your driveway by laying different size containers on their sides.
  • Get a map of the United States and mark off all the exciting places you want to visit -- create the ultimate road trip.
  • Set up a net and play badminton and volleyball.
  • Visit a fire station.
  • Collect rocks and paint them to use as paperweights
  • Go roller skating.
  • Visit a zoo or aquarium to learn about animals.
  • Run through the sprinklers.
  • Blend your own smoothie.
  • Set up a bike wash and raise money for a local charity.
  • Let kids paint the sidewalk or patio with plain old water and sponge brushes. When their creation dries, they can begin again.
  •  Assemble a family cookbook with all your favorite recipes.
  •  Go horseback riding.
  • Catch fireflies in a jar (and let them go at the end of the night).
  • Stage your own Summer Olympics with races, hurdles and relays.
  • Create an indoor circus -- kids can pretend to be animals and dress up as clowns.
  • Decorate bikes and have a neighborhood Fourth of July parade.
  • Make Mexican paper flowers using different colored tissue paper.
  • Go to a flea market.
  • Volunteer at an animal adoption organization.
  • Visit a retirement home and read stories to residents.
  • Have a game night with charades, Pictionary and bingo.
  • Pick a nearby town to visit for the day.
  • Visit a national park.
  • Get a map of your area, mark off all the local parks -- then visit them, take pictures and vote for your favorite.
  • Take in a fireworks exhibit.
  • Make crafts with recyclable items like stickers using old photos, magazines and repositionable glue.
  • Make your own hard-to-pop bubbles with 1 cup of distilled water, 2 tablespoons of Dawn dish soap and 1 tablespoon of glycerin.
  • Create three dimensional buildings using toothpicks and mini-marshmallows
  • Create unusual s'mores by experimenting with ingredients like cookies, bananas, flavored marshmallows and white chocolate.]
  • Let kids paint each other with washable tempera paint, then wash it off in the sprinklers.
  • Have a backyard camp-out.
  • Take a boring brown paper bag and have kids brainstorm creative things to do with it - you'll be surprised at how many things you can come up with.



Lindos, espero que ajude!


Logo, logo as crianças estarão na escola novamente e ai ....



 
ALEGRIA SEM FIM!

Boa sorte e vamos sobreviver! (eu acho haha),

Com amor,
Bruna Gonçalves.


- Taken from article, 95 fun things to do with kids this summer - May 16, 2014|By Ilene Jacobs.




09/07/2016

A Espera pela Família Perfeita

A Espera pela Família Perfeita
Olá menines, estou aqui, hoje, pra falar dessa frustração chamada: "Esperar a Família".


Bom, como todos sabem, Male Au Pair é bem mais complicado
, e querendo ou não, mais burocrático.
Já falei anteriormente, minhas experiências na GAP e EXPERT, mas agora vou falar na CULTURAL CARE.
Bom, fiquei on dia 13/05 (quase 2 meses on) e tive apenas UMA FAMÍLIA. 
Isso mesmo, uma família, e pra ajudar era família fantasma.



Acredito que todos saibam, mas vou explicar: Família fantasma é aquela que entra no seu perfil, não responde e-mails, não tem muitas informações e nem fotos. 

Isso é meio frustrante, mas pensamento positivo, não é mesmo?

Acredito que tudo acontece como deve acontecer, sei que vou encontrar uma família perfeita, por isso venho trazer essa motivação à vocês

"Eu sei que é difícil, que dá vontade de desistir, 
mas você NUNCA deve desistir do seus sonhos"

Tudo acontece como deve acontecer, quando deve acontecer, evitem ter o Match por desespero, fazendo isso, você reduz sua chance de entrar em Rematch (claro que isso não é uma regra, mas diminui suas chances).

Por hoje é isso menines.
Never Give up

08/07/2016

Ser primeira Au Pair: é bom ou não é?

Ser primeira Au Pair: é bom ou não é?

Hi peopleee...,

       Sou primeira Au Pair na minha host family e, após responder algumas dúvidas de como é essa experiência, resolvi fazer um post sobre o assunto: Ser primeira Au Pair, é bom ou não é?
Bom, antes de começar, vale lembrar que tudo o que será relatado aqui é de acordo com o meu ponto de vista, o que não torna  minha experiência uma regra. Logo, se você também é/foi a primeira e tem uma vivência diferente (ou igual) da minha, deixe-me saber nos comentários!!

         Dito isso, vamos lá!

      Ser primeira Au Pair tem pontos positivos e negativos. Antes de dizer se gosto ou não dessa experiência, vou relatar alguns pontos. 
O principal ponto positivo de ser a primeira é não ter comparação com outra Au Pair. Isso pra mim é de extrema importância, pois nunca gostei de ser comparada com ninguém (inclusive com a minha irmã). As crianças não vão te amar menos do que a outra, os Host Parents não vão ficar o tempo todo dizendo que fulaninha fazia tal coisa diferente e que era bem melhor. A Host Family não conhece bem todas as regras do programa, mas as que conhece, cumprem (ou tentam) ao pé da letra (o que tem lado bom e ruim). É bom porque eles não folgam, não vão mandar você fazer algo que esteja fora do seu papel como Au Pair. Te pagarão certinho, no dia combinado. Você não vai passar das 45h semanais. Vão tentar ao máximo te incluir na família, te chamarão para todos os programas que fizerem. Você tem muita chance de ser a Au Pair modelo, se é que existe rsrsrs Como eles não conhecem todas as regras, você se sentirá mais confortável de lembrá-los alguma regra. 

       Ser primeira Au Pair é ruim, porque a experiência é nova para ambas as partes. A família não está acostumada com um estranho morando na casa, o que pode ser bem complicado. Principalmente no início, por vezes vão acontecer situações constrangedoras porque ninguém sabe o que fazer ou como agir. O que vai requerer paciência e muita empatia!! Falei antes que o fato de eles seguirem as regras do programa ao pé da letra tem lado ruim e disse isso porque: eles vão te pagar os $195.75 certinhos (eu passei 2 meses e meio recebendo 195 porque no caixa não saía as moedas, relembrei dos 0.75 e fui reembolsada, lembro que recebi 7.50 pelas moedinhas não pagas). Serão raras ou inexistentes as vezes que te pedirão para fazer um extra, porque pra eles não está na regra. Assim como podem não te pagar um plano de celular, porque embora toda família faça, não é regra do programa. E tem aquelas regras que eles não conhecem e que você vai questionar e é uma dor de cabeça até eles falarem com todas as pessoas da agência pra saber se é verídico ou não o que você disse. Como por exemplo, as férias. Minha host achava que podia ser dia quebrado (não uma semana inteira, tipo essa semana tenho 2 dias off, depois tiro meus outros 3 dias, o que totaliza 5 dias off ou 1 semana de férias). 

       Mas enfim, se eu for colocar na balança, eu gosto muito de ser a Primeira Au Pair. Pois tem bastante paciência na nossa relação. 
          No início, eu reclamava de muita coisa mas depois que parei pra pensar que o programa é novo tanto para mim, quanto para eles, parei de reclamar de algumas coisas.
Não sei se isso ocorre porque sou primeira Au Pair mas o que mais gosto aqui é de me sentir parte da família, eles me incluem em tudo o que fazem e eu acho isso muito bom. Às vezes, ficava até sem jeito de recusar um convite.

        Claro que existem inúmeros outros pontos tanto positivos quanto negativos a serem listados, mas eu trouxe os que, na minha visão, são os mais evidentes/importantes!!


Super beijo no coração de vocês!!!

07/07/2016

Manual do aprendizado de inglês – ou outros idiomas

Este é meu último post antes do tão esperado embarque. Nunca estive tão ansiosa e sensível na vida, mas a sensação é ótima. Nesses dias que antecedem a viagem decidi que seria bacana dar uma última caprichada no meu inglês para tentar não fazer feio (ou não tão feio) quando estiver nos EUA. Então hoje eu trouxe algumas dicas simples e eficientes para dar uma turbinada no seu aprendizado, independentemente da sua etapa do processo e do seu nível de conhecimento acredito que todas as dicas serão úteis!

1. A primeira dica é literalmente o começo do começo. Tenha em mente que falar um novo idioma é muito mais do que conhecer o vocabulário. É você entender e saber usar a estrutura da língua, a forma como ela se desenvolve, a forma como as palavras soam juntas. Cada idioma tem sua peculiaridade, é importante começar a treinar nosso cérebro para identificar as palavras ou expressões chaves e ir entendendo o contexto do que está sendo dito. O maior start para isso é o bom e velho verbo to be. É como a vogal “A” no nosso jogo de forca, sabe? Ele aparece quase sempre. Quando você entende as principais conjugações com to be, já está meio caminho andado para falar e entender inglês.

2. A segunda etapa é começar a explorar o vocabulário básico do idioma, as palavras mais comuns do dia-a-dia, desde aquelas que a gente aprende nos primeiros anos de escola até aquelas mais compridas um pouquinho, mas que a gente normalmente usa em uma conversa. Legal ter em mente que o inglês é apenas outro idioma e que a maior parte das coisas ditas segue uma linha de raciocínio igual a que estamos acostumados em português. Algumas coisas são diferentes, os costumes locais influenciam muito na forma como as pessoas pensam, mas isso não é motivo para atrapalhar significativamente o nosso aprendizado. Foque nesse momento em substantivos, porque eles têm uma definição mais específica, uma tradução mais simples.

3. Procure descobrir o correspondente em inglês dos nomes das coisas que você encontra no seu caminho. Seja curioso, quando a gente procura o significado de uma palavra motivado por curiosidade a nossa capacidade de gravar na mente é altíssima. Olhe em volta, passe a ser atento aos nomes das coisas em português e tenha um aplicativo de tradução no celular. Existem vários tipos de app ótimos, eu sugiro que baixem um que não precise de internet para funcionar, porque aí você não terá desculpa, mesmo na rua ou quando estiver sem wifi e 3G poderá usar e também um que tenha áudio para você ouvir as pronúncias das palavras que pesquisar. Então, se passar por um poste, se pergunte como se diz “poste” em inglês, pesquise e pronto, todas as vezes que passar na rua e vir um poste seu cérebro vai associar a imagem à palavra em inglês e aos poucos você vai tornando todas as coisas que te cercam bilíngues.

4. Traga o inglês para a sua rotina diária. Mais eficaz do que horas sentado diante de um livro é procurar pensar em inglês durante todo o seu dia. Levantando da cama, arrumando o quarto, escovando os dentes, almoçando... Isso expande vários setores de vocabulário, vários temas, itens de quarto, de cozinha, nomes de alimentos, de higiene pessoal, e por aí vai.

5. Outra coisa importante é dizer em voz alta todas as frases ou palavras e tentar formular as frases mais completas e longas que conseguir. Lembra o que disse sobre vocabulário não ser tudo no aprendizado de um idioma? Preposições, conjunções, pronomes, entre outros são super importantes para compor a estrutura da língua. Invista pesquisa e estudo neles e garanto que vai aprender tudo muito mais rápido.

6. Faça um caderninho de anotações. Eu sei que pode parecer inútil nessa era digital, você já tem app no celular e tudo mais. Mas o nosso cérebro memoriza muito bem aquilo que nós escrevemos. Quando temos o trabalho de pensar em como certa palavra é escrita, quais são as letras, escrever pensando em como ela é pronunciada, sempre que batermos os olhos naquela palavra imediatamente relacionamos ao momento em que a escrevemos, ela se torna familiar para nós, então nós a aprendemos de forma definitiva. Providencie uma caderneta pequena que possa te acompanhar na bolsa e registre as palavras mais legais ou mais difíceis que você aprender. As escreva mais de uma vez! Isso ajuda demais na memorização. Escreva a palavra e o significado dela em português. Conforme se sentir mais confortável com o idioma, escreva o significado dela em inglês.

7. Pare de traduzir. Pois é, parece uma dica boba ou impossível, mas ela é essencial. Pare com a tradução compulsiva. Você não precisa saber a tradução de todas as palavras em português para entender o significado real delas. Muitas vezes é melhor inclusive não saber, porque você para de limitar o seu conhecimento referente a ela. As palavras em geral são muito flexíveis, elas são usadas em contextos diversos e nem sempre vão fazer sentido se a gente ficar preso à sua tradução livre. Outra questão é que se há uma palavra que você não conhece ainda em uma frase mas o restante da frase você já conhece, muito provavelmente você entenderá a mensagem toda só pelo contexto.

8. Outra dica que todo mundo já sabe, mas que merece estar aqui porque ajuda muito, é assistir séries, filmes, canais no YouTube, ouvir músicas e ler livros em inglês. Nos primeiros minutos parece absurdo, parece que não vamos chegar a lugar algum, mas depois nosso ouvido acostuma, é como acontece com os bebês, eles não entendem nada, não entendem nada, até que de tanto ouvir e observar passam a entender! Ah, e eles não tem legendas para ajudar... Então já sabe, né? Nada de legendas, você consegue!

9. Pesquise matérias, filmes e conteúdos com temas que não sejam muito complexos, não é momento de vocabulário de medicina ou de escritório, o bacana agora é praticar assuntos do dia-a-dia mesmo e que sejam da realidade de au pair. Assuntos relacionados à crianças, seu desenvolvimento, suas atividades, interesses, etc. Você terá várias conversas com a sua host Family sobre isso, então é legal praticar e anotar o máximo possível de expressões relacionadas.

10. Para concluir, não se esqueça do seu português! Quanto melhor você for no seu idioma nativo, melhor você será no aprendizado de qualquer outro. Quanto maior for o seu vocabulário em português, maior será em inglês também. Seja atento à gramática da sua língua, você está imersa nela, sempre será a sua primeira língua, você será uma pessoa muito mais esclarecida, mais ampla e respeitada onde quer que vá. A pessoa que fala dois ou mais idiomas é uma pessoa diferente, ela tem outra visão de mundo, tem outra concepção de cultura, de valores. Mas a pessoa que respeita a própria língua e a própria cultura com certeza é alguém especial em tudo que fizer e em todo lugar do mundo onde estiver.



Eu ainda não sou fluente em inglês – óbvio – mas tudo que aprendi foi dessa maneira e a cada dia tenho aperfeiçoado mais. Eu aprendi francês também da mesma forma e espero muito que essas dicas sejam úteis para você!

Mês que vem estarei de volta direto de Seattle, até lá!

Foco, coragem e uma viagem incrível para você!

Roberta Izzo

06/07/2016

Vivendo em NYC com uma família Holandesa

Oi oi, gente! 

No meu último post aqui no WallPair, contei um pouquinho sobre como vim parar em NYC.  Hoje, estou aqui pra contar sobre como é viver na cidade dos meus sonhos com uma host family holandesa. 

Grand Army Plaza - Brooklyn

Uma das minhas grandes preocupações sobre minha host family, antes de eu chegar aqui, era a comunicação. Afinal, um dos objetivos principais para minha decisão de fazer esse tipo de intercambio, era o contato com a língua inglesa. 
No application deles a informação era a de que eles falavam em holandês (Dutch) dentro de casa, mas eram todos fluentes também em inglês. Para alegria geral, até hoje o Dutch não me incomodou nem um pouco. Até aprendi algumas palavras... Mas não me atrevo a tentar escrever... rsrs.
No começo era comum eu "desligar" enquanto eles estavam falando em Dutch perto de mim. 
Afinal, eu não entendo de qualquer forma, e acreditem, não existe nada mais cansativo do que tentar entender uma língua que você não conhece. Tudo bem que, nas primeiras semanas TUDO foi muito intenso, e eu ficava absurdamente cansada de qualquer forma. Mas, a grande diferença é que hoje eu me pego tentando entender o que eles conversam em Dutch. Não entendo nada, é claro, mas dou risada quando todos estão rindo na mesa de jantar e aí eles me explicam a piada. 

Como sou a primeira au pair, tem sido uma experiência de aprendizado pra eles também, mas como eu já disse, nunca me incomodou o fato deles falarem em Dutch, e quando eu estou por perto geralmente é tudo em inglês. Mesmo morando com uma família que não é americana, meu inglês já melhorou muito, e sempre que converso com gringos, sou elogiada pelo inglês, já que no Brasil eu nunca realmente frequentei um curso estilo Wizard ou CNA. 

Outra coisa diferente, não sei se isso é pela nacionalidade dos host parents, ou por morarmos (sentiu como eu já sou de casa?) no Brooklyn, é a comida! No Brasil, era eu dizer que estava vindo morar aqui que eu já escutava: "Se prepare para engordar! Só vai comer besteira..." Amores, besteira eu comia no Brasil... Aqui é tudo orgânico. Muita fruta, carne de boi "grass feeded" (alimentado com grama), ovos e frango sem hormônios, pão integral, queijos importados da Holanda... E tudo isso me fez emagrecer no final das contas. É claro que no fim de semana tem pizza, hambúrguer e sorvete. Mas, que minha alimentação ficou muito melhor aqui, isso é verdade.
De final de semana, sim, minha alimentação fica super americana!


Bom, eu cuido de três host kids. Um bebê de 7 meses, um menino de 5 anos e uma menina de 6 anos. Esses três tem uma energia e uma disposição que me testa todos os dias. Dizem que as host kids americanas são bem mimadas, mas não acho que seja o caso das minhas. Eles são crianças, então é claro que eles têm os momentos deles de tentar me tirar do sério. Mas nada que seja de outro mundo, ou que eu não saiba como contornar.
Minha rotina é bem puxada durante a semana, o que geralmente me dá os finais de semana todos livres, e morando em NY, é a melhor coisa! Geralmente começo a trabalhar por volta das 9am e nesse horário estou só com o baby. Então grande parta da minha rotina é sair pra passear com ele, dar mamadeiras, trocar fraldas, dar papinha, mais fraldas, dar banho e colocar na soneca. Pego os dois maiores nos Bus Stop depois das 3pm e então levo pro parquinho ou pra casa. As vezes eles tem atividades depois da aula, o que geralmente acaba me deixando por mais tempo só com o baby ou só com duas kids. No final do dia, dou o jantar para os três e normalmente como com eles e a host mom. Sempre procuro cozinhar quando os dois maiores não estão comigo, assim posso fazer tudo com calma.
A janta aqui é por volta de 5:30pm, e normalmente, se o pai e a mãe já estiverem em casa, fico off as 6:00pm. Logo depois do jantar. 

Os pais são bem participativos aqui, tanto que eu não costumo fazer a rotina da manhã, de preparar pra escola, e nem a rotina da noite, de dar banho e colocar pra dormir. 
Lembrando que isso é um dia normal, letivo. Agora, por exemplo, as crianças estão de férias então muita coisa muda.

Pra levar minhas pra parques, museus, ponto de ônibus da escola ou aula de natação, geralmente vamos ou andando, ou de ônibus, ou de metrô. A melhor parte de morar nessa área do Brooklyn, é que eu estou super bem localizada com 4 linhas de metrô passando praticamente na esquina de casa, 24 horas. Então, mesmo que seja para ir ara a balada (coisa que eu não fiz, já que sou under 21, ok mãe?) não existe nenhuma necessidade de pegar o carro. 
Na pior das hipóteses, chamar um Uber é tudo de bom, e resolve a vida se você está hiper cansada e o se transito não estiver caótico.
O lado ruim de não dirigir, é que eu não devo lembrar nem como ligar um carro, já que a ultima vez encostei num volante foi no Brasil. 
Mas, mesmo meus host parents, que moram aqui fazem anos, geralmente não pegam o carro pra sair. Metrô é vida em NY e dá pra ganhar muito tempo. Já comparei um percurso da minha casa pra middletown de carro e de metrô, e o metrô é definitivamente mais rápido.
Ponte do Brooklyn
New York tem opções infinitas de coisas pra fazer, lugares para conhecer e etc. Aqui é muito fácil pra chegar em qualquer lugar sem depender de ninguém. E tem várias lojas de conveniência (vulgo farmácias que vendem de tudo) 24 horas, para comprar aquele sorvete de cada dia, de quem se controlou o dia todo comendo saudável, mas foi ficar off para bater a vontade de comer porcaria. 

Impossível negar que eu continuo apaixonada por essa cidade, tanto quanto era antes de vir. Talvez hoje eu seja ainda mais apaixonada, e não gosto nem de pensar em voltar para o Brasil, porque a ideia de ter que sair daqui é terrível. Pelo menos por agora. 
Vamos ver como vai ser daqui mais um tempo.

Enfim, tentei resumir ao máximo para não ficar cansativo para vocês, mas poderia tagarelar sobre cada tópico por dias. 
Se você que está lendo tem essa paixão por NYC, assim como eu, ou gostaria de saber algo especifico sobre uma família não americana no programa... Seja qual for sua dúvida ou sugestão, é só comentar ali embaixo! Terei o maior prazer em responder.

New York continua incrível. E meu Dutch continua péssimo. 

Obrigada pela atenção, e até agosto!

04/07/2016

O meu tão esperado Match!

O meu tão esperado Match!
Oi gente!!! Primeiramente... Happy 4th July! Se tiver a oportunidade enjoy it com sua familia Americana esse feriado pois é muito legal.

Hoje vim contar sobre como foi a espera do meu Match.
Bom, conheci o programa Au Pair com 18 anos e tive super interesse, conversei com meus pais sobre, e meu pai achou que eu era muito nova para ir morar em outro país. E hoje eu agradeço por isso, pois vim no tempo e idade certa.
Entrei para a faculdade, fiz meu estágio e me formei. Infelizmente não tive a oportunidade de ser efetivada e lá fui eu atrás do meu emprego. Como fiz secretariado, todas as vagas que eu procurava tinha como requerimento inglês fluente, e eu estava longe disso. Até que me lembrei do programa de Au Pair, e achei que seria a hora certa de fazer isso.
Fui em todas as agências próximas de mim, até que me identifiquei mais com a STB (au pair care). Dei entrada no processo em Abril de 2014 fiquei on line em julho com data de embarque para setembro.
A primeira família no meu perfil apareceu depois de uns 2 meses, a entrevista foi por telefone e foi péssima hahahaha .
Enfim os meses foram passando, algumas famílias foram aparecendo, algumas tive mais de um skype, outras não....
Eu sou uma pessoa que confia muito em Deus e eu sempre colocava isso nas mãos Dele para que o melhor pudesse acontecer para mim.
Em outubro eu trabalhava no clube da GM, recebi a notícia que o clube encerraria as atividades em dezembro, e então talvez teria uma oportunidade de talvez (bem improvável) de trabalhar na própria GM (multinacional, onde fiz meu estágio e amei). Adiei minha data de embarque no application para março pois ai teria uma ideia do que iria acontecer.
O clube não fechou e eu continuei trabalhando, porém eu tinha um ano para ter um Match, e esse um ano estava se aproximando, o que me fez pensar algumas vezes que era para eu desistir do programa, mas fui ate o último.
Sempre me preocupei com muitos detalhes nos skypes, até que um dia eu pensei de vez: não vou me ligar muito nesses detalhes como casa, comida, carro e perguntar das crianças apenas e da família.
Eu estava com uma família no perfil com um schedule meio louco, e eu meio que desesperada pelo Match, fui pedir opinião num grupo no whats app que eu tinha para treinar o inglês, até que umas das meninas falou que a família dela estava procurando uma nova au pair e me indicou. Foi o melhor skype que tive e em 3 contatos sem detalhes além do que seria meu trabalho e sobre a família, tive meu Match em janeiro de 2015 para embarque em maio!
E cá estou no meu segundo ano com minha host family 😁
Hoje vejo que toda essa espera foi a melhor coisa, pois achei a melhor família pra mim e os skypes que tive foram bom para eu aprender o que falar ou não, e até mesmo para melhorar um pouquinho do inglês.
Ou seja: não se desespere, o Match perfeito chega na hora certa! Tudo o que eu fiz foi confiar que o que seria melhor para mim, Deus estava guardando!

PS: eu posto bastante coisas no meu snap com minhas kids, se quiserem seguir : alissa.madjarov

Beijossss e até a próxima!
😘

03/07/2016

Amiga Au Pair





Oiiie galerinha, 

Finalmente eu posso dizer: I HAVE A MATCH!

Esse processo todo não é fácil, mas novatas, não tenham medo, pois é um período que todas nós já passamos e entendemos como vocês se sentem. Façam perguntas, tirem dúvidas, corram atrás de tudo que é informação, a melhor coisa é se preparar porque tudo vai valer a pena.

E durante esse processo todo eu tive várias "mãozinhas", várias ajudas, que amenizaram um pouco. Desde ajuda com documentações, dúvidas, quanto apoio psicológico.

Quando decidi ser au pair em 2014 entrei em praticamente todos os grupos possíveis no FB e 99,99% das dúvidas podem ser sanadas lá, coisas que só quem já viveu pode falar, experiências e etc. (Meninas por favor, parem de perguntar qual a melhor agência, peloamordeDeus).

E recentemente quando estava pra ficar online, criei um grupo no Whatsapp com meninas que estavam na mesma situação e vivemos praticamente as mesmas fases. E é muito bom poder dividir com quem está passando a mesma situação que você, ninguém mais te entenderia tão bem.
Nós nos ajudamos, trocamos desabafos, oramos umas pelas outras e esses dias chegamos a conclusão que esse grupo tem sido de certa forma, canal de benção nas nossas vidas.

Começamos a fazer uma lista de quem vai pra onde e descobrir quem vai morar perto, quem vai viajar junto e foi muito legal. Já estamos combinando os rolezinhos. hehe
Descobrimos uma holandesa que vai estar no treinamento na mesma data do treinamento que a gente, tem sido incrível.


Me deixa muito orgulhosa de fazer parte dessa família (Au pairs em geral), sempre é possível ver uma ajudando a outra, indicando família pra quem está de rematch, avisando de família perigo, avisando sobre as super promoções hahaha e etc.
Se não fossem esses "anjos" muitas meninas estariam passando por muitos perrengues, e o pior.. Sozinhas.

Eu fiz um trocadilho pra finalizar esse post, espero que gostem! 

"Quem tem uma amiga Au Pair tem TUDO quem não tem, que arranje;"  haaha <3

01/07/2016

Au Pair x Namoro: Final feliz

Oioi leitores!!! Início de mês com novo layout no blog. O que acharam? :)

Bom, hoje eu voltei pra contar um pouquinho da minha vida e do au pair, e hoje eu vou falar sobre um assunto que assusta muita gente: NAMORO x INTERCÂMBIO. Será que dá certo?
Bom, eu sou a prova viva de que SIM, DÁ CERTO!! E conheço muuuuitas meninas que também tiveram seus finais felizes. :)

PS. já aviso que o post não será dos menores. :P
PS2. algumas fotos não consegui deixar no tamanho pequeno, não sei porque...está dando uma mensagem de erro quando tento diminuir. Então deixei grandes mesmo.

Antes de começar a contar a história do meu namoro, vou falar um pouco sobre o meu processo de Au Pair. Eu tinha um outro namorado em 2010, e foi nesse ano que conheci o Au Pair e tive uma vontade louca de viajar! Afinal, meu sonho era fazer high school em outro país, mas nunca tive essa oportunidade. Quando eu conheci o AP eu não tive dúvidas: me inscrevi! Logo depois meu namoro acabou - mas não foi por conta do AP, nós já não estávamos muito bem. Eu comecei a preencher meu app mas parecia que não acabava nunca!!! Nessa época o app era à mão antes de ser online, tinham várias folhas pra responder manualmente, e isso tomava muito tempo - por isso a demora.
Agora vamos para o namoro, que foi onde meu processo de app demorou mais ainda!

Eu conheci meu namorado através do Facebook, mais especificamente através das cutucadas do Facebook (sim! Elas servem pra alguma coisa, hahaha!). Isso começou lá em abril de 2011, e nos conhecemos pessoalmente em junho. Nós já tínhamos conversado tanto, mas tanto, mas taaaanto pela internet e por webcam, que parecia que quando nos vimos parecia que nos conhecíamos há tempos!
No mês seguinte viajamos pra Florianópolis - ele trabalhava com festas em Floripa e eu trabalhava com festas em Joinville. Porém, ele mora em Joinville, e eu moro em Jaraguá do Sul. confusão

2011 - Primeira viagem juntos, Florianópolis
Quando ele me pediu em namoro, eu deixei bem claro que eu não desistiria do intercâmbio - o qual ele já sabia que eu estava preenchendo a papelada, e ele disse que nunca me pediria pra desistir. Confesso que levei uns dias pra responder se queria namorar com ele ou não - medo do intercâmbio. Porém, já estávamos tendo um relacionamento à distância, pois não morávamos na mesma cidade...
Começamos a namorar e ele sempre me dizia pra preencher logo o app, e vivia repetindo que quanto antes eu fosse, antes eu voltaria. Ele sempre me apoiou, desde o início, e é por isso que eu tinha certeza que tudo daria certo! Para ter um namorado e ainda embarcar numa loucura de intercâmbio é preciso ter muita confiança das duas partes e muita parceria. E tivemos muito tudo isso!

2012
Eu enrolei um pouco e fui entregar meu app e tudo o que precisava em dezembro de 2011. Fiquei online bem no início de 2012 e comecei a falar com famílias. Quando fechei com a minha família, não sabia se estava feliz ou triste, porque aí foi que a coisa começou a ficar real. Volta e meia eu e meu namorado conversávamos sobre o assunto e chorávamos muito juntos... Até que ele começou a ser forte e disse que tínhamos que parar com isso, que eu estava indo porque queria, que era um motivo de alegria, um sonho realizado, e que tudo daria certo. Ele me ajudou com tudo o que eu precisei, e em 24 de junho de 2012 eu embarquei (4 anos e 1 semana atrás). Ele não me levou no aeroporto, pois achou que iria sofrer muito e não queria ter por um ano na cabeça a minha imagem indo embora. Até hoje acho que ele tomou a decisão certa, e sempre recomendo isso a todos os casais que vão passar por isso, pois no dia do meu embarque encontrei outras meninas em SP se despedindo de namorados e vi como era sofrido. Foi MUITO difícil me despedir dos meus pais, eu juro que faltou muitoooo pouco pra eu desistir - imagina se meu namorado tivesse lá também!!

Penúltima noite juntos antes do embarque
O ano de AP foi difícil, claro! A saudade aperta, as coisas se tornam difíceis por não termos aqueles amigos de sempre por perto e nem a nossa família ou um ombro amigo pra correr quando a saudade bate. Mas eu sempre fui muito forte, sempre tentei me agarrar na novidades, nos passeios, lugares novos pra conhecer... Muita parte do meu tempo off eu planejava viagens, fazia cálculos pra saber o que eu conseguiria comprar no meu ano, tentava organizar tudo o que queria fazer e quando. Nós dois não fazíamos muito Skype, e não sei dizer bem o motivo... Acredito que, além do fuso horário, também era porque sentíamos mais saudade ainda quando nos víamos pela web, então não era uma coisa suuuuper frequente. Mas o What's App realmente salvou nosso relacionamento!!! Nos falávamos sempre, mandávamos fotos de almoço, janta, barzinhos, festas, passeios...tudo um mandava pro outro! Ou em foto ou em vídeos. Eu mandava muitaaa foto e vídeo do meu baby pra ele, e às vezes do meu maior. Isso nos deixou muito próximos, pois ele sabia de tudo o que eu fazia e vice-versa, confiança sempre. :) nunca deixei de sair ou de passear, assim como ele também não. Pra um relacionamento à distância dar certo, o mais importante é a confiança, e cada um tem que ter o seu espaço. Sempre fomos muito companheiros nisso tudo.
O Dre (apelido do meu namorado) me mandou presentes por correio algumas vezes, e eu mandei pra ele também. Um que eu até tirei foto quando recebi porque achei SEN-SA-CIO-NAL foi um cartão de voz.

Esse cartão eu tenho até hoje e vou guardar sempre com muito carinho. Ele tem um botão de PLAY e quando eu aperto, toca uma mensagem dele falando que estava com saudades de mim e que estava me esperando. <3

Bom, o ano passou, e eu resolvi que ficaria o décimo terceiro mês, afinal, era direito meu e eu ainda não tinha ido pra Chicago!! O Dre não gostou muitoooo da idéia, porque além de me esperar um ano, teria que esperar mais um mês, mas ok...rs. Tivemos desentendimentos durante o ano longe, brigamos feio, choramos, sentimos vontade de nos matar, nos amamos, queríamos estar perto, dormimos juntos com o Skype ligado, nos falamos por telefone (eu tinha plano pra falar com o Brasil pela Local 03). Foi um ano cheio de todos os tipos de sentimentos. E aí a espera acabou...e eu voltei!!!


Meu namorado e meus pais estavam lá me esperando, e eu cheguei....depois de muitas horas de atraso!! Foi um sentimento ESTRANHO rever todos eles. Juro! Não foi uma coisa boa como eu pensei que seria, foi estranho mesmo. O primeiro mês juntos foi uma delicinha, ele não estava trabalhando no momento e passamos bastanteee tempo juntos, porque eu tbm ainda não tinha começado a trabalhar. Depois de um tempo conversamos, e um confessou ao outro que achou MUITO estranho estar namorando pertinho de novo, rs. E aí eu me senti aliviada, pois vi que não era estranho só pra mim, então vi que aquilo era normal. E claro, essa fase passou, e tudo ficou maravilhoso como antes...
Mentira!

Ficou muito melhor do que era antes!!! :) ficamos mais parceiros, mais confiantes um no outro, mais amigos, mais próximos, mais apaixonados.

2013 - Praia do Rosa
2013 - Boliche com meus pais
2014 - Meu aniversário
2014 - Beto Carrero World / Dia dos namorados
2015 - Festa junina dos amigos do Dre
Hoje, sinto que ele não gosta taaaanto quando eu falo das minhas viagens ou de algo relacionado ao intercâmbio, porém, ele parece amar minha host family, mesmo sem conhecê-la. Sempre que vê foto dos meninos ou quando falo deles, ele parece bem empolgado pra conhecê-los. Eu fui visitá-los em 2015, e prometi que a próxima visita eu vou levar o Dre junto. Nessa crise que estamos, e com o dólar subindo do jeito que estava, foi impossível ir em 2016, mas em 2017 pretendo ir e, dessa vez, com o Dre. <3
2016
Hoje continuamos morando à distância, ele ainda em Joinville e eu ainda em Jaraguá, mas muitos felizes juntos. Ambos trabalhamos bastante de segunda à sábado, então sempre passa rapidinho e no final de semana estamos quase sempre juntos, ou aqui ou lá. :) Planos para morar juntos existem, mas nossos planos profissionais ainda não nos permitiram isso. Planos pra casar? Bom, esses planos já não temos...rs. Mas sei que cada coisa acontece no seu tempo certo, não tenho pressa. A pressa é inimiga da perfeição!

Então meninas e meninos que estão namorando e precisam de um conselho com relação ao intercâmbio, o meu é: NÃO DESISTAM dos seus sonhos! Não deixem de viver algo que vocês sempre quiseram, ou que tanto querem, por conta de outra pessoa. Se esta outra pessoa não apoia os seus sonhos e não está do seu lado, isso já é suficiente pra lhe mostrar que essa pessoa não te merece. Sejam parceiros, confiantes, amigos. No final, tudo dá certo!!!


Beijos e boa sorte!!
Cláu :)

Postagens mais recentes Postagens mais antigas Página inicial