Este está sendo meu primeiro post neste blog que adoro e
estou muito feliz por poder contribuir e fazer parte dele!
Como estou na contagem regressiva para me tornar uma Au
Pair, revolvi contar como foi minha caminhada para chegar até aqui...
Tudo começou em 2010, quando comecei a facul de comércio
exterior e conheci minha amiga Cris. Ela me disse sobre esse negócio de ser Au
Pair e eu comecei a pesquisar na internet. Adorei, porque era barato e eu
conseguiria fazer, já que tinha todos os pré-requisitos, inclusive as
experiências com crianças, por ser pedagoga e trabalhar com elas desde sempre!
Quer dizer, todos não, quase todos, porque até então eu nunca tinha feito um
curso de inglês na vida! Foi então que procurei uma teacher para ter aulas
particulares. Naquele ano só uma vez por semana e como trabalhava o dia todo,
estudava à noite e fazia pós aos sábados, nunca me dediquei a essas aulas e 9
meses depois, desisti delas. Em 2011, fui visitar as agências e de cara escolhi
a Experimento, por oferecer um tipo de programa diferenciado para as meninas
que tem pedagogia, o Au Pair Extraordinaire, que com ele o salário é um pouco
maior, são U$250 por semana. Como minha pretensão seria ir ao final do ano,
para dar tempo de terminar a facul e a pós, a agência sugeriu que me
inscrevesse em julho. E em julho nós estávamos lá, eu e minha amiga Cris.
Então, tudo começou de verdade, tomei as vacinas, fui ao médico, fiz exame de
tórax, busquei referências, escrevi a carta, fiz o vídeo, preenchi todo aquele
application com muito carinho, escolhi as 8 fotos a dedo e em agosto mesmo
estava tudo pronto. Agora, era só entregar, fazer o teste de personalidade (CPI),
fazer a entrevista em inglês, o teste de inglês (iTEP) e ficar Online! Só, simples
assim. No meu caso, nem tanto, por ser tão básica no inglês... Foi então que
começaram minhas barreiras e desafios. Não tinha $ para pagar aulas de inglês
na época, tive que estudar por conta e consequentemente, adiar a entrevista e o
teste. Como estudar sozinha não é fácil, fiquei muito focada nisso, pesquisava
apenas sobre as perguntas que eram feitas na entrevista e no iTEP. Escrevi
respostas para todas as possíveis perguntas que poderiam cair, traduzi, pedi
para pessoas que me apoiavam me ajudar com as correções e pronúncias das
palavras, ensaiei, decorei muita coisa. Enfim, foram 3 meses de preparação e
medo de não passar e ter que adiar ainda mais o sonho de ser Au Pair. Agendei
para novembro e fomos, eu e minha amiga Cris fazer essas coisas! A entrevista
foi ótima, entendi tudo que ela perguntou e consegui responder seguramente. O
iTEP, não entendi quase nada no listening, mas só de saber qual seria a
resposta para cada tipo de diálogo, consegui responder alguns certos e no
speaking, entendi as perguntas que me caíram e sabia as respostas para elas já
que estava decorado. Depois de uma semana, recebi a notícia de que havia
passado no iTEP como intermediária! (ah, minha amiga Cris também passou!) Em
dezembro fiquei Online, mas só em janeiro me apareceu a primeira família. A
host marcou de me ligar e aí... não adiantou ter feito possíveis perguntas que
ela poderia me fazer e ficar em frente ao computador. Não entendi nada da
conversa e perdi a família. Uma semana depois apareceu outra família e marcamos
Skype dessa vez. Como havia amado a família, estava certa de que não poderia
perder essa também e pedi ajuda ao meu ex-namorado, já que é fluente. Deu tudo
certo com os Skypes, adorei as crianças, as 5, adorei a carta de apresentação
da família, a casa, meu quarto, a cidade, os e-mails que os host me mandavam e
resolvemos fazer o Match em janeiro mesmo! Daí, no outro dia, voltei a ter
aulas particulares de inglês 3 vezes por semana até março. Marquei o visto para
fevereiro e mais um desafio, ele foi negado. Nossa, fiquei muito triste, mas
não desisti, marquei de novo para o fim do mês e pesquisei muito dessa vez,
juntei muitos documentos, ensaiei minhas respostas em inglês e consegui, ele
foi concedido na segunda tentativa! Depois vieram só alegrias e correria, PID,
pagamentos, presentes, malas, conhecer as meninas que vão comigo... Só uma
coisa me deixa triste, minha amiga Cris não está comigo nesta etapa, ela ainda
está Online, escolhendo a família, mas tenho certeza que logo, logo aparecerá
uma perfeita para ela! E uma coisa me deixa preocupada e com medo: O INGLÊS.
Sei que não tenho o nível exigido para participar do programa, mas este é o meu
maior objetivo, ser fluente e não vou desistir!
Bom, essa foi a minha trajetória! Segunda-feira, dia
12/03/12, embarco com mais 10 brasileiras para os Estados Unidos no treinamento
da APIA. E dia 15, a família, ou parte dela, me buscará no hotel para começar
meu ano como Au Pair! Vou morar em Briarcliff Manor, NY e cuidar de 5 kids com
idades entre 4 e 13 anos!
Depois de tantos desafios, minha dica é: Lute pelo sonho,
não desista!
Gisella
5 comentários:
Noooossa!!! Isso sim eh lutar por algo que deseja!!!
Parabens :D amei :D
Gii nós vamos dominar o treinamentooo...shuashuas..
è isso aew tem que lutar pelo que quer...meu ingles tbm tá ruizinhoo, parei de fazer em dezembroo!!Mas acho que em 1 semaninha ele já dá as caras..aushuash..Boa sorte pra nós!
Gi, adorei o resumo da sua história. E é isso mesmo, nada de desistir! ;D
Depois volta aqui com um post contando tudo, direto dos sazunidos, heim!?
Boooa sorte no treinamento, na viagem e no inglês! Relaxa que esse probleminha do inglês acontece com muitas au pairs, é só chegando lá mesmo e com o tempo que o negócio anda! ;D booooa sorte! :***
Oiii Giii,q legal ver vc postando aqui. Adoro esse blog!
Beeijos e sucesso
Meninaaa, super amei seu post, deu maior inspiração... nessa saga de ser au pair só deus sabe as dificuldades inimagináveis que aparecem! Parabéééns!
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