30/05/2013

Montanha Russa de sentimentos

Montanha Russa de sentimentos
Olá pessoal! Desculpe pela minha ausência, é a falta de tempo mesmo que me fez sumir e esta será minha última postagem no Wall Pair!

Bom, vou contar um pouco sobre a confusão de sentimentos que fiquei na semana passada devido a uma surpresa da family! No meu último post, eu comentei sobre a indecisão de trocar de família ou não e isso estava me atormentando muito! Das últimas semanas pra cá estava DECIDIDA a mudar de família, pois mais que amasse a minha! Coloquei na cabeça que ia mudar pois não queria passar 2 anos da minha vida em Kansas.
Mandei email para LCC, perguntei sobre passagem caso não conseguisse família e talz! Eis que semana passada, mais exatamente na terça-feira, estava eu linda no meu quarto começando a fazer as unhas quando o host bate na minha porta! Ele disse:
- Hey Naty, can we talk upstairs for a little bit? e eu Sure!
Juro, me caguei toda e pensei em que merda poderia ter feito! Troquei de roupa e estava ele e a host no sofá. Sentei e esperei o chumbo!

Começaram a falar, e a conversa era sobre a mudança deles para Boston! Sim, minha host family vai se mudar para Boston! O motivo é que o pai passa boa parte da semana lá devido a faculdade e trabalho, e passa poucos dias em casa, então a host quer ele mais presente e decidiram voltar a morar lá! Disseram que ninguém sabia, eu fui a primeira, iam esperar para contar para as kids e os avós! Enfatizaram que queriam muito que eu fosse com eles, que eu era parte da família e ajudava muito eles, e que iriamos conversar também sobre a extensão caso houvesse interesse da minha parte e me deixaram super livre caso não quisesse ir com eles e que se fosse o caso até fariam uma carta de indicação para outras families! E foi isso, não sabemos quando mudamos, pode ser em Agosto, pode ser em Dezembro! Agora que comecei a namorar me jogaram essa bomba! haha
Desci pro meu quarto e desabei a chorar...Boston maravilha! Mas realmente fui pega de surpresa e tudo bem que não queria ficar 2 anos em KS, mas iria me preparar mais pra frente para essa mudança! Mas estou feliz! Pois vou renovar com eles e estarei morando em outro estado e conhecendo novos lugares, novas pessoas!

Espero que dê tudo certo nessa mudança! Rs

Bom é isso! Obrigada ao Wall Pair quando me deram a oportunidade de postar!

Beijão meninas! :)

20/05/2013

O POR QUE DE VLOGS E BLOGS?

O POR QUE DE VLOGS E BLOGS?
Gente, não vou começar falando que sou um exemplo de pessoa que posta no blog everyday...
Eu sei, eu sei... meu vlog e meu blog estão às moscas e quem sou eu pra falar? Mas tow voltando postei até uma vídeo lá.....
Bom, acho que sou uma das autoras desse blog então tenho o “direito” pra falar hehehe
Agora é sério gente! Vou ser breve hoje.
Por que é bom vc ter um vlog? No vlog vc fará filmagens que levaram pra sempre na vida e é a prova viva do período que vc passou na terra do Tio Sam, é claro que vc vai ter uma certa exposição não adianta fugir, vc ainda diverte e ajuda as pessoas compartilhando coisas novas, diferentes pra alguns e a diversidades que a outra cultura vai ter, grave vídeos rápidos já que vcs não tem ou não teram tempo mas façam essas lembranças ficarem pra sempre, vc poderá mostrar aos netinhos rsrsrsrs já pensou? Ao contrário de muita gente eu amo fazer vídeos, se existe alguém que sabe do meu canal e não ver nada lá realmente tá parado, estou ainda no Brasil, não tenho muita coisas pra contar, mas assim que tiver o match e outras coisitas pra dividir com vcs faço os vídeos nem que seja rapidinhooooo. Portanto quero ver os vídeos de vcs tbm (Pensem com carinho!)
E o bom de ter um blog? Esse eu acho que dá um trabalhinho mas vale é pena, às vezes detalhes que passam despercebidos nos vídeos podem ser redigidos no blog. É lá que vc vai guardar aqueles sentimentos que foram escritos nos momentos de tristezas, de alegrias, de raiva, de ansiedade...vão ficar guardado pra sempre. Vou confessar pra vcs: nunca fui fã de diário (não sei pq?), mas quando descobri o blog me apaixonei e ele é meu diário eletrônico de agora em diante mesmo sendo faltosa lá, ...as coisas estão paradas mesmo mas quero voltar logo pois amo ler e assistir todos.

Bom, não sei se vcs gostaram, mas tow tentando não ficar muito tempo em casa pra não morrer de tédio já que não tow trabalhando nem estudando e esperando o bendito match, quando  venho escrever é à noite mas os próximos post serão melhores.

Até que depois que escrevi esse post senti vergonha na cara e postei lá.

Bjos

#TAMOSJUNTAS!

18/05/2013

To em Manhattan baby!


Prontas para mais um post?!

Times square

Depois das aventuras do meu rematch super stressante eu tive o MATCH com uma familia bem interessante que mora nada mais nada menos que em manhattan, na boca da badalacao! Quem nunca quis morar em NYC e especialmente em manhattan? Acho que eh o sonho de muita gente nao eh?! Confesso que nunca foi o meu, mais nao podia deixar de levar em consideracao a maravilha que devia ser morar aqui..  O match com essa familia foi bem rapidinho, apartir do momento que comecamos a conversar.. trocamos muitas mensagens com perguntas e informacoes inuteis, um skype e um telefonema ate eles me convidarem a fazer parte da familia..

Sobre a familia:
  • Single dad
  • Um casal de kids ( 7yo e 4yo)
  • Eu sou a primeira aupair deles, eles tinham acabado de entrar no programa quando aconteceu o match, mas eles precisavam de alguem com certa urgencia.. Anteriormente eles trabalhavam com nanny e babysitter, ate nanny live-in eles tiveram por um tempo.

Confesso que nao sabia muito sobre eles, apenas o essencial.. Nao perguntei sobre a mae das criancas, uma vez que na outra familia parecia assunto proibido perguntar sobre o pai, e de comeco eles nao me falaram nada, ate ai tudo bem! Gostei bastante das condicoes e o pai parecia ser ( e realmente eh ) uma pessoa bem bacana.

O apartamento:

Se voce mora em manhattan provavelmente vai morar em um apartamento! No comeco fiquei com medo em relacao ao quarto, mais ele me tranquilizou falando que era espacoso e tudo mais.
O apartamento eh otimo, super mega bem localizado com tudo ao redor (tudo mesmo), bem amplo, com os comodos enormes, super confortavel, num predio seguro e tals.. Lusho total (quase).. Pelo menos a primeira impressao foi boa! Limpinho mais baguncado.. afinal de contas casa de homem neh!

Quarto:

Confesso que tenho um dos melhores quartos das meninas que eu conheco e que sao aupair aqui em manhattan.. meu quarto eh bem grandinho e confortavel.. agora tenho uma super cama de casal e espaco de sobra no closet.. Banheiro eh bem do lado, mais eu divido com as kids.. e no final do corredor, o que significa que nao escuto nada que acontece na cozinha ou na sala qndo to aqui dentro. Ponto negativo fica entre os quartos, tipo sao um do lado do outro, entao quando as kids acordam de madrugada eu escuto.. na vdd da pra escutar qq coisa que acontece nos outros quartos.. (qualquer coisa mesmo)

Nessa familia eu tenho os fds off e de acordo com o schedule inicial nao trabalharia depois das 6, o que aconteceu nos primeiros meses ( logo saberao o porque ).. As kids vao pra escola, o boy fica o dia inteiro na aula e a menininha so a parte da manha, mais tem algumas atividades extra classe uma vez ou outra, coisa rapida!
Logo que eu cheguei eu nao conheci as kids pq eles estavam com a mae ( oh eles tem uma mae pelo menos ) mais dai fiquei me perguntando que diabos tava acontecendo, como seria o schedule, pq o pai tem a guarda.. Qual era o misterio dessa familia afinal de contas.. o que eles estavam escondendo.. Porque neh, toda familia esconde um podre.. eu so nao esperava que fosse do tamanhooo que eu peguei -_-
Passado-se uns dias eu finalmente conheci as criancas, uns fofos mais no comeco como toda crianca bem dificil! Eles tavam acostumados com um ritmo totalmente diferente e recentemente nao tinham ninguem em casa, live in, pra fazer basicamente tudo pra eles.. Nao bastasse isso, a separacao era recente e eles ainda nao aceitavam o fato dos pais estarem separados, o que dificultava ainda mais pra mim..

Durante a primeira semana.. O PRIMEIRO BARRACO.. fui eu inocente com eles pro jogo de baseball no meu fds off, afinal de contas eu nao conhecia nada e nem ninguem ainda e seriam apenas umas horinhas ate ai tudo bem, todos no jogo, o meu menino jogando e eis que chega a hora de ir embora eu, o hosto, as 2 kids, a mae das kids e uma outra moca que trabalha com o hosto.. Do nada a louca da mae das kids comeca a gritar e chorar no meio to parque, falando que o hosto queria tomar as kids dela e agente nao fazia nada (oi?? Agente qm?!?) e fez a maior cena, todo mundo olhando.. o Hosto vazou na frente com o boy e largou eu e a menina pra tras.. fiquei la com mo cara de “te conheco?” assistindo o escandalo da mulher em praca publica (literalmente) e assim comecou meu nem um pouco tranquilo ano em NYC..


12/05/2013

Post de data especial: Dia das Mães

Post de data especial: Dia das Mães

Desde sempre, meus pais me encorajaram a ser independente, a buscar horizontes novos, a ser feliz. Desde que minha família surgiu, as viagens e mudanças fizeram parte do cotidiano.
Minha mãe é de São Paulo e foi passear no Uruguai com uma amiga. Ali conheceu meu pai, começou a namorar a distância e poucos anos depois, mudou para lá e casaram. Eu nasci em Paysandú, onde meus pais moravam porque meu pai estudava lá. Quando tinha meses de idade, mudamos para Montevideo para meu pai continuar os estudos. Ficamos um ano lá e fomos para Mercedes, de onde era a família do meu pai. Lá nos estabelecemos, meus irmãos nasceram e nos criamos. A cada 2 ou 3 anos, quando as condições permitiam, viajávamos 36 horas de ônibus até São Paulo para visitar a família da minha mãe, o que era sempre uma festa.
Moramos em Mercedes até que eu tinha 17 anos, primeiro numa casinha na cidade, depois no campo, depois numa outra casa na cidade, ou seja, 3 casas em 15 anos aproximadamente. Quando eu estava em idade de entrar na faculdade, meus pais decidiram que voltaríamos para o Brasil. Escolheram Florianópolis. Lá fiz faculdade e morei 8 anos, até que então, o siricotico por viagens que como já demonstrei corre na minha família me pegou e fui fazer au pair em NY.
Apesar de que quando o intercâmbio surgiu eu já estava com 25 anos, não posso negar que tive alguns momentos de apreensão ao pensar em deixar a casa dos meus pais para ir para um lugar tão longe, por tanto tempo. Tive medo de partir o coração da minha mãe (não tinha tanto medo por meu pai, que sempre foi muito “se quiser algo, vai lá e faz”, mas no fim meu pai acabou sendo mais inseguro e minha mãe, uma grande supporter), mas falei com Deus, me enchi de coragem e pensei que em algum momento alguns laços precisavam ser cortados. Que eu não deixaria de ser a filha de sempre, que meus pais sempre seriam meus pais. Que uma hora precisava levantar voo (literalmente), e que isso tudo era perfeitamente normal. E foi.
No aeroporto, na hora mesmo da despedida, minha mãe sempre tão forte, com lágrimas nos olhos, me disse: “mas vê se volta, viu filha?”
Tive que fazer um esforço supremo para ignorar a inundação que tomou conta dos meus olhos enquanto lhe dava o abraço mais apertado que me lembre. Olhei mais uma vez, e fui embora antes de que desabasse por completo. Um pouco morbidamente, pensei que se durante esse ano viesse a acontecer algo com algum deles ou comigo (vai que o avião cai né... brincadeirinha, mas com um fundo de verdade), seria a última imagem que teria deles. Logo na sala de embarque, tirei minha câmera da bolsa e gravei um vídeo, o primeiro da minha aventura, porque não queria deixar passar a emoção do momento. Nunca tive coragem de mostra-lo, e poucas vezes o assisti eu mesma, mas está guardado para algum dia.
Passei dois dias das mães longe da minha mãe, compartilhando da alegria da data por Skype. No primeiro, eu e minha amiga também au pair brasileira sentamos no nosso Starbucks de sempre para encher a cara de frapuccino, fofocar e lembrar das nossas mães, e fazer planos para as próximas férias para esquecer que não estávamos perto delas. No segundo, estava namorando e passei o dia com o então namorado e a então sogra, e comissionei meu irmão a ir buscar um presente que eu mesma tinha escolhido para a minha mãe. Foi a maneira que encontrei de estar perto mesmo sem estar fisicamente.
Fazer au pair também significa perder, no mínimo, um de cada: um dia das mães, dos pais, Natal, um aniversário de cada, e muitas vezes também nascimentos e infelizmente falecimentos também. Eu perdi toda a gravidez da minha irmã e o nascimento do meu primeiro e único sobrinho (e o drama subsequente, que não foi pouco pois nasceu prematuro). Também aconteceu o falecimento do meu avô enquanto eu estava fora, mas ironias da vida, por causa de eu ter ido para São Paulo fazer o visto, fui a última do meu núcleo familiar a ver o avô com vida, conversando e andando, apesar de já bem doente. A vida continua enquanto estamos longe, e a nossa vida continua mesmo estando longe também. Desde já meu conselho para as au pairs e futuras au pairs é que se lembrem disso: enquanto a vida (dos outros) continua correndo no Brasil, a sua vida está ou estará correndo nos EUA, e cabe a você vive-la intensamente porque ninguém mais tem o poder de vive-la por você.
Talvez você esteja apreensiva por deixar sua família. Talvez, pelo contrário, esteja ansiosa por se virar sozinha. É provável que, por independente e descolada que você seja, em algum momento do programa se veja sentada no chão do quarto chorando convulsivamente e repetindo em voz baixa “Que saudade da minha mamãe! Quero ir para casa!” Seja como for, se isto acontecer ou não, lembre que o tempo voa.
Eu passei dois dias das mães longe, mas este é o segundo que passo com a minha mãe depois de ter voltado. Pouco antes do dia das mães do ano passado, mudei sozinha para Curitiba (eu e meus pezinhos inquietos que não param em lugar nenhum. Herdado não é roubado). Rodei os 300 km que me separam de Floripa ano passado, e fiz isso de novo este ano, para passar o dia das Mães com a minha mãe. E continuarei fazendo enquanto puder. Porque por dois anos estive longe e não podia voltar para dar um abraço na minha mãe, e isso me ajudou a crescer em vários aspectos e entre eles a aprender a valorizar, mais além dos slogans que sempre vemos pelas propagandas da vida, todos os momentos que posso passar com meus queridos.
Então para você, querida au pair, que hoje está longe da sua mãe, que ligou para ela no Skype, que talvez chorou ao ver ou lembrar da família reunida: querida, não sofra! Tudo passa. É uma data especial, mas é só uma data. Você está ali, e nada vai fazer a sua mãe mais feliz do que ver que você está feliz. Portanto saia, viaje, passeie, tire fotos, se divirta, seja feliz aí enquanto você está aí.
E para você que ainda não foi... aproveite o dia e todos os outros dias para abraçar, beijar, passar tempo e expressar seu amor por sua mãe e por todos seus queridos. Porque daqui a pouco você vai estar lá, e de um jeito ou de outro vai se alimentar de todos esses momentos especiais que passou.
Para todas, muito feliz dia das Mães.

Mariana Spilborghs

Extensão!

Oi Povoooo......

To atrasadíssima pra postar, mas trabalhei o dia inteiro hj...mas valeu a grana! Bom vou falar de extensão nesse post.

Eu sou APC, eu recebi meu email de extensão 3 ou 4 meses antes de enviar os papéis, a APC envia te avisando que o seu ano está acabando, e que se vc for voltar vc precisa escolher seu voo de
volta e vc tem até uma data pra fazer isso ou precisará pagar 100 dolares de multa.

Eu escolhi estender porque eu gosto da minha host family, então essa decisão me custou 233,00 dolares, sim minha host não pagou! Mas tem host family que paga e ai a au pair fica feliz! Os papéis ou vc envia por correio ou por email. Isso tudo precisa ser feito até um mês antes da data que vc chegou.

Ai, sua host family precisa fazer a extensão no site e a au pair envia pra apc. E ai passa pela aprovação da APC, sim ainda tem essa. Depois de 15 dias chega o seu DS novo. Não pode esquecer que sua area director vai te perguntar se vc vai para o Brasil renovar seu vistou ou ficar aqui nos EUA. Eu não voltei, então recebi o DS.
Não pode esquecer que pra fazer a extensão é preciso comprovar que vc fez os créditos, sim vc precisa ir no lugar que fez tudo e pedir um papel provando que vc completou td.

Então fiquem atentas, assim que chegar o email, ja prepara td pra não perder as datas.

Ai pra quem não vai estender com a mesma família vcs tem 2 semanas pra achar uma nova host family, sim...é isso mesmo!!!!!

Qualquer dúvida podem me add no face, ou perguntar por aqui mesmo, estou a disposição.

Desculpem o atraso, mas trabalhei bastante hj!

Se cuidem....

Rafa

Minha mãezinha linda! Aquário Georgia.
BTW Feliz Dia das Mães, para todas as mães que como a minha está longe dos filhos!

02/05/2013

E o coração... Como faz?


Esse não é um post preparado para minha ordem cronológica  Vou fugir para falar sobre algo que vem martelando na minha cabeça.

Acredito que muitas futuras Au Pair que tem tanto tempo como eu passam por isso.

A questão é: O que fazer sobre relacionamentos?

Sempre vai ser difícil. Difícil para as que já estão namorndo, para as que ficam, para as apaixonadas e até para as eternas solteiras.

As que namoram tem que deixar aqui por um longo periodo o grande amor do momento ou entao terminar seus relacionamentos, o que não torna nada facil.

As que só ficam, tem que abdicar de qualquer possibiliade de virar algo sério para não complicar as coisas e passar para o passo acima.

E as eternas solteiras (meu caso) tem que segurar para não se apegar a ninguém  Mas e o medo de achar "o cara perfeito" nesse meio tempo?

Penso nisso todo o tempo e por mais que eu imagine, não vou estar preparada para tomar uma decisão.

Vou contar uma historia para vocês entenderem o que pode nos acontecer.

Comecei a ficar com um cara e o lance estava parecendo um namoro, saiamos de mão dadas, passávamos a noite e o dia juntos, nos víamos quase todo dia e eu estava gamando no cara

Dai que ele sabia sobre meu intercambio e dizia que não poderíamos assumir nada "com prazo de validade". Eu pensava como ele, e só de imaginar desistir do meu sonho para começar uma história, me dava um aperto, um desespero... Simplesmente não dava.

Mas e ai, se eu não conseguia desistir do meu sonho, e não poderia começar um namoro que iria acabar em 2 anos (namora a distancia, não esta em meus planos, pois não pretendo voltar a morar no Brasil), como ficaria as coisas?

Por sorte, não deu certo. Ele queria que as coisas fossem do jeito e no tempo dele (longa historia)

Mas eu me pego pensando: E se ele fosse mesmo o cara certo e perfeito para mim? Enquanto muitas desejam que o príncipe apareça, eu temo que o meu me encontre aqui no Brasil.

Se isso acontecer vou estar em serio apuros, porque não vou saber como agir. Eu consigo me desligar de alguém facilmente, e não gamo fácil. Porem, se for mesmo O CARA... Não quero nem imaginar

Vou acreditar na teoria de que minha cara metade está me esperando nos Estados Unidos

Alguem passando por isso?

I'll be there for you... Amizades: comolidar?

I'll be there for you... Amizades: comolidar?


Entrou uma família no perfil... primeiro passo >>> correr para o facebook e "gritar"

ALGUÉM MORA NA CIDADE TAL??? OU PERTO???

Dentro dessas perguntas moram algumas de nossas dúvidas: dá pra viver sem carro aí? é no meio do mato? é perto de cidade grande? Mas uma que se sobressai, pelo menos no nosso pensamento é: Eu terei amigas nesse lugar?

Porque se tem uma coisa boa que acontece nesse programa, apesar de tudo que pode ter de ruim, são as amizades. As amizades internacionais e as amizades brasileiras, claro! Aqui você vai fazer amigas brasileiras que moram beeem longe de você lá no Brasil... Ou pode ter a surpresa de conhecer alguém que mora na sua cidade e até estudava na mesma faculdade que a sua, e só os EUA que foi unir vocês (caso verídico hehehe)...

Eu nunca fui menina de ter amigas, nem amigos, nem colega imaginário, nada! Mas a partir do momento que você coloca o pé num país estranho, tudo muda... E continuo fazendo o tipo mais distante, mas ah... no quesito amizade, eu me sinto com 16 anos again! Não sou tão próxima das meninas aqui, cheguei agora... mas só de saber que tenho alguém com quem contar já fico mais tranquila... e acho tão engraçado que aupair é tipo uma rede, tá por tudo! Vi amigas de treinamento conhecendo meninas que eu conversava pela internet... Conheci meninas novas que tem amigas aupairs em comum que eu nem imaginava... é divertido! Acho que a melhor definição é mesmo se sentir adolescente de novo!

Maaas o ponto que eu quero destacar mesmo depois dessa enrolada  são as amizades que já começam lá no Brasil, a partir do momento que surge a ideia do aupair: as amizades virtuais. Tecnologia tá aí né... e a gente acaba sabendo mais da vida de quem tá longe do que quem tá perto ás vezes...

E tem alguém que eu "conheço" que é cheia de amigas virtuais. Umas até já se tornaram "reais", outras, como eu, talvez sejam sempre virtuais, talvez não... Mas uma coisa é verdade: Todas nos te adoramos Cláudia Leu !!! E esse post enrolado é só pra te dizer PARABÉNS! Porque aí em Kansas City já é seu aniversário (mas aqui na CA é 11:00, to postando no dia certo tá chefia?? :P) Porque é isso que é ter uma amizade nessa vida de aupair. É você tirar um tempinho do seu dia (adeus meu episódio de Grey's Anatomy) pra dar os parabéns... é pedir conselhos que não pediria pra mais ninguém... é concordar e discordar dos assuntos sem ter que alterar o tom (só se for da seriedade pra gargalhada)... é saber que aquela pessoa vai entender cada linha do que você disse, porque vocês estão no mesmo barco... e é por isso que você pode ter mil melhores amigas em casa mas só uma amiga aupair vai te entender durante esse ano!
porque o que vale é a idade do espírito né amiga!  hahaha
Parabéns Cláu, e obrigada! Obrigada por compartilhar sua vida de aupair conosco (ainda lembro de quando vc fez o match), obrigada por dar os melhores conselhos, obrigada por responder as dúvidas mais idiotas (que óculos fica melhor no meu rosto??? haha), obrigada por deixar a gente te explorar com dicas sobre câmera fotográfica, obrigada por organizar nossos grupos de aupair e deixar tudo na paz e sambar na cara das recalcadas! Mesmo distante você faz parte do meu ano de aupair :) (E no Brasil a gente mora pertinho né? Te espero em casa em 2014 :P)

I'll be there for you cause you there for me too :)

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